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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O argumento contra a FÉ


Fé é uma palavra muito utilizada nos dias de hoje. Fé é uma palavra que é utilizada por religiosos, como uma prova da existência de Deus. Iremos analisar a Fé em detalhes a partir de agora.



A definição de Fé, é baseada como uma forte crença da qual não necessita de qualquer evidencia ou prova. É uma crença totalmente pessoal de que algo é real.


O que eles não dizem pra vocês é que a fé, é a soma de Convicção com Esperança. Se procurar no dicionário as palavras convicção e esperança, encontrará no final, o mesmo resultado que a palavra fé.

Agora, que definimos o que é a fé podemos continuar com nosso argumento contra a fé.

No mundo, existem milhares de pessoas que acreditam em milhares de deuses diferentes, e todos eles dizem a mesma coisa. Todos eles acreditam que seu deus é Real e existe, independente que digam o contrário.

A pouco tempo, estudos sobre o cérebro tem aumentado de forma incrível, segundo os cientistas, um novo universo se abriu para nós.

Um dos estudos que crava minha atenção, é sobre o sentimento de certeza. O sentimento de certeza é o qual é baseado a fé de qualquer teísta.

O intrigante é que, todos nós temos esse sentimento de certeza. Seja você ateu, agnóstico ou teísta, o sentimento de certeza é aquele que te oferece a certeza de que deus existe, de que deus não existe, e de que algo que é considerado como deus, existe.

Ou seja, se trocarmos o nome do sentimento de certeza, por fé, perceberia que ambos são bem parecidos. A diferença é que, o sentimento de certeza nos meios religiosos é chamado de fé (por ignorância) e no mundo normal, chamamos o sentimento de certeza de sentimento de certeza. Deixe que eles troquem os nomes.

Todo sentimento de certeza, possuí uma ideia por trás.

Quando nascemos, não temos certeza de nada. De fato, nem sabemos o que um pai ou uma mãe significa. Diferentemente dos adultos, um bebe ou uma criança, não possui qualquer base para analisar racionalmente o que seria uma ideia (este é o motivo das crianças aceitarem e seguirem seus instinto. É por isso que a religião visa as criancinhas, porque elas são fáceis de convencer e quando convencidas, aquilo que foi acreditado se tornará uma verdade quando a criança for adulta, mesmo que seja algo totalmente errado). Depois de alguns anos, estudando e sendo implantando em sua estrutura a programação do que seria algo (ideia) o individuo é capaz de compreender o que seria este algo (ideia).

Bebes e crianças, não possuem proteção das ferramentas providas da razão. Isso quer dizer que, para uma ideia surgir, ela somente pode ser intensificada baseada em questões emocionas e psicológicas.

Em outras palavras, para uma criança possuir o sentimento de certeza de que seu pai é seu pai, e sua mãe é sua mãe, é necessário que um objeto (objeto pai e mãe) seja intensificado, até se tornar uma necessidade (dependência), da qual se tornará uma verdade absoluta, gerando o sentimento de certeza, do qual não é necessário provas ou evidencias.

Isso acontece com a ideia de qualquer objeto, desde parentes, amigos, inimigos, e principalmente sobre deus.

Os teístas e agnósticos, também possuem este sentimento de certeza. Este sentimento de certeza, começou com uma ideia, que com o passar do tempo  o vinculo com essa ideia começou a ser intensificado, que conforma o passar do tempo, se tornou em uma verdade absoluta, do qual não necessita de evidencias ou provas. Interessante não é?

O mesmo processo que ocorreu com a ideia do objeto pai e mãe acontecem com os objetos chamado ‘deus’.

O que isso quer dizer exatamente?

Isso quer dizer que a Fé não prova nada. É isso que quer dizer.

Uma outra forma de compreender melhor as implicações do que foi dito acima, é se basear em todos os deuses existentes na face da terra.

São cerca de 2 Bilhões de deuses e todos existem para qualquer um que acredite em algum deles. A partir de agora vamos analisar como os Teístas personificam uma ideia, seguindo uma personalidade ideológico, ganhando força emocionalmente ou de forma pessoal, e com o passar do tempo, essa imagem se torna pois se misturou com as emoções. Levando o individuo a acreditar em deus como uma verdade absoluta.

Isso quer dizer que se utilizarmos a fé ou o sentimento de certeza, seremos obrigados a chegar a conclusão de que todos os deuses existem e são verdades, mas isso é um TOTAL ABSURDO.

É impossível existir tantos deus, mas a fé não trabalha assim. A Fé não liga ou compreende absurdos, falácias, lógica ou muito menos a razão. A Fé se utiliza de outro meio para chegar a conclusão de que absurdos são irrelevantes, e este absurdo é visto como não sendo absurdo por causa das emoções.

Mas o que a Fé e as emoções tem em comum?

É simples, as emoções julgam não baseado naquilo que é certo ou errado, mas é totalmente baseada naquilo que faz o individuo feliz, alegre, que traga  prazer, satisfação, confiança, esperança, sentido de vida, conforto e etc. Segundo as emoções, matar alguém pode ser positivo e correto, desde que te faça feliz. 

É assim que as emoções trabalham. O que é absurdo, se torna algo normal e bom. A moralidade se torna subjetiva. A verdade se torna subjetiva.

Não comparando a fé as emoções, mas comparando a forma como a fé e as emoções tomam decisões (por assim dizer), observamos que ambas são muito parecidas.

Cada individuo possuí suas certezas e emoções, e cada um acredita em deus de sua forma. Ou seja, a fé é subjetiva, já que é baseada não em algo racional, se a fé fosse baseada na razão, a fé não seria subjetiva.

Isso quer dizer que se utilizarmos a fé, qualquer deus existe, e se utilizarmos a fé (sentimento de certeza) em relação ao ateísta então o ateu estaria provando pelo que sente, que deus não existe.

O argumento da fé e o argumento pessoal não provam nada. Hoje temos o conhecimento para poder afirmar nossa posição.

O argumento pessoal é também invalidado neste argumento, isso porque, a fé e o argumento pessoal podem ser explicados por fenômenos comuns dos quais nossos cérebros são capazes de fazer.
O sentimento de convicção é um deles.

Para colocar um ponto final nesta argumentação, tudo gira em torno da ideia.

Isso quer dizer que, qualquer animal que tenha a ideia da existência de deus, estaria demonstrando que existem ideias que estão ligadas diretamente a um criador. Se isso for possível, então os teístas possuem uma chance de provar que deus existe através das ideias.

Mas existe um porém, NENHUM animal na terra, a não ser os humanos, possuem a ideia de deus. NENHUM. Isso quer dizer que é necessário possuir um desenvolvimento em seu cérebro que seja capaz de reconhecer ideias.

Eis o problema gigante que os teístas devem enfrentar. A ideia de deus é gerada somente por nós. Antes da humanidade ser o que é atualmente, antes de qualquer ideia de deus surgir, éramos como animais sem compreender o que seria uma ideia.

Isso quer dizer que a ideia de deus surgiu com o passar do tempo. Foi criada por humanos.

Bem o que acontece quando uma ideia existe antes  de nós existirmos? Ela existia. E quando nós nascemos o que acontece com as ideias¿ nós, nos adaptamos a ela.

Nosso ambiente, é moldado por ideias. A cultura é moldada por ideias. Tudo ao nosso redor é moldado por ideias. E nós, somos moldados por essas ideias. Somos moldados pela ideia de deus, pelo fato de nosso cérebro ter uma capacidade incrível de adaptação e também de uma ferramenta incrível da qual gera o sentimento de certeza e convicção(Fé).

Uma ideia que se torna uma verdade absoluta, pode ser facilmente explicada por processos naturais. Até mesmo com este argumento, é possível notar que, a fé não serve como um argumento válido.

No dia que a fé for um argumento válido, pode ter certeza que todos os deuses vão existir, mesmo que isso seja um total absurdo. Isto é bem parecido com o politicamente correto.

As emoções são importantes, pois nos direcionam naquilo que queremos. Por outro lado, as emoções não podem provar que algo é real. 

Bem, espero ter explicado adequadamente o porque utilizar a fé como argumento não é um argumento válido.

Atenciosamente Gabriel Melo.



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