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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A Falha do argumento da Fé Fácil de entender


Você também tem fé – Diz o teísta.
Não, eu não tenho. – Diz o ateísta.

Somos acusados por teístas com frequência de termos Fé. De que acreditamos em coisas que não podemos ver, ou que aconteceram a muito tempo atrás das quais dizem que acreditamos como no Big Bang ou na teoria da Evolução.

Antes de continuarmos com nossa contra argumentação temos que definir  o que é fé. Fé nada mais é do que a certeza em algo sem necessitar de evidências ou provas. Porém a palavra Fé é mal interpretada pelos teístas.

A palavra Fé nada mais é do que a soma da Convicção com a Esperança. Se buscar a definição de Convicção e de Esperança irá encontrar o que os antigos querem dizer com a palavra Fé.

Todos nós somos convictos de algo, e isso é um fato. Sou convicto de que minha mãe é minha mãe, não importa quantas evidências ou provas mostrem provando o contrário. Tenho a esperança e a convicção de que o mundo será um lugar melhor para todos, mesmo que na realidade isso não aconteça.

Sou convicto de muitas coisas, desde as pequenas até as que trazem sentido de vida a minha vida. Não preciso de evidências para verdades pessoais, caso contrário elas não seriam verdades pessoais. Dentro de psicologia o sentimento de certeza vem sendo estudado a um bom tempo.

No mundo em que vivemos a palavra ‘Fé’ não existe. Utilizamos palavras como ‘convicção’, ‘sentimento de certeza’ e ‘esperança’. Na Realidade subjetiva religiosa, a palavra Fé é a soma da palavra convicção, com esperança e com o sentimento de certeza. Não precisa temer ou dizer que não possuí Fé, tanto porque a Fé antigamente era utilizado baseada na ignorância de não possuir o conhecimento necessário para se aprofundar.

O conhecimento moderno possuí a neurociência, a psicologia, a ciência das emoções para lidar com essas questões, porém os religiosos antigos (que não possuíam o conhecimento moderno) não tinham essas ferramentas e como consequência a palavra Fé acabou sendo propagada no meio religioso como uma forma religiosa de explicar nossas convicções.

O tempo antigo passou e o moderno surge com tremenda força, porém doutrinas religiosas e dogmas ainda afetam nossa sociedade, como consequência de serem convictos em ideias religiosas, os teístas acabam ignorando o conhecimento moderno para que suas fantasias possam existir. Uma delas que ainda tem enorme força é a palavra Fé.

Porém, o que lemos até agora foi uma forma de definir o que é a Fé e como os teístas a utilizam. Se utilizarmos a Fé como um pacote de coisas (convicção, esperança, sentimento de certeza, prazer naquilo que é seguido e etc), se estivermos debatendo com um teísta, não vejo problema de afirmar que temos ‘Fé’. Só que muitos religiosos não utilizam o argumento da Fé de uma forma a trazer equilíbrio, de fato, o argumento da Fé é uma forma de validar aquilo que eles acreditam. É uma forma de igualar Fé e Ciência como se ambas pertencessem a mesma categoria. A partir de agora vamos avaliar as estratégias por trás do argumento teísta da Fé. Descobriremos os erros, as falácias e ainda por cima como tentam invalidar a ciência utilizando o que a ciência tem de forte contra ela mesma. Os teístas não concordam com o que a ciência descobre que vai contra aquilo que eles acreditam, de fato, eles não possuem problemas com a ciência tanto que aceitam o bem da tecnologia e do conhecimento moderno, assim como não dão trabalho quanto a diversas teorias como a Teoria do Magnetismo ou da Gravidade. Quando as Teorias vão contra aquilo que eles acreditam, aí é quando eles se posicionam contra a ciência, porém contra a parte da ciência que eles não concordam, pois utilizam a ciência de alguma forma para tentar ‘provar’ aquilo em que acreditam.

Como consequência a Ciência e a educação de nossos filhos estão sobre ataque e correm perigo por causa das religiões e suas ideias fabulosas. A Fé traz maiores problemas do que soluções e é isso que vamos começar a avaliar a partir de agora.

O problema da Fé

O teísta ignora as implicações de muitos de seus argumentos, como consequências as pessoas que tendem a aceitar tais argumentos tendem a serem pessoas que não se importam se o argumento da Fé está equivocado e errado.

A ciência se baseia inicialmente utilizando uma ideia da qual é chamada de hipótese e então em seguida avaliar por muito tempo se está hipótese pode estar correta. Ao passar pelos testes é necessário mandar sua hipótese para um jornal então uma nova fase de avaliação se iniciará. Diversos profissionais tentaram replicar seu experimento e se eles não conseguirem replicar seu experimento, sua hipótese não é validada. Porém, se os cientistas conseguem replicar seu experimento com sucesso, seu hipótese se torna uma Teoria. Bem, essa é uma forma muito simples de explicar o método científico, porém podemos ver que o método científico não se baseia naquilo que somos convictos de fato para fazer uma boa ciência devemos deixar de lado nossas convicções.

Muitos teístas que são cientistas compreendem  muito bem o que isso quer dizer.

Podemos dizer que o teísta quando utiliza a Fé, está utilizando uma ideia provida de sua convicção, da qual podemos chamar de hipótese. O teísta tenta então demonstrar que sua hipótese é válida, e em muitos casos chamam essa ‘demonstração’ de argumentos para a existência de Deus. Porém, nenhum desses argumentos podem ser comprovados diretamente ou indiretamente pela ciência, é por isso que a existência de Deus se torna um problema filosófico.

Ideias teístas não podem ser comprovadas pelo método científico. Muitos teístas não compreendem que se suas hipóteses não podem ser comprovadas pelo método científico, cientificamente tal hipótese jamais se tornará uma Teoria.

Para que o teísta consiga comprovar cientificamente necessitará de muitos mais que o método científico. Se eles não podem oferecer uma ferramenta melhor que o método científico, suas ideias não passam de ideias e jamais chegaram a se tornar verdades. A Fé não tem validade quando comparada a ciência.

Porém, acredito que este é o menor dos problemas. Vamos começar a entrar na parte complica e difícil do problema da Fé.

Com frequência utilizo diversos argumentos contra a fé. O melhor de tudo é que muitos desses argumentos são auto evidentes ou seja, você não precisará ficar procurando evidências atrás de evidências. Se estiver curioso para saber que argumentos são esses, vamos começar.

A Fé e todas as Crenças

É muito comum seja em qualquer forma de crença religiosa ou agnóstica ou gnóstica, o argumento pessoal como forma de validar a existência da divindade ou daquilo que acreditam.
Esse é um dos maiores problemas da Fé e nenhum teísta conseguiu resolve-lo até hoje.

O argumento diz assim se a Fé e o argumento pessoal é válido para uma determinada ideologia como a cristã, então o mesmo argumento é válido para a Fé muçulmana, judaica, satanistas, hindu, budista entre as mais variadas crenças religiosas do planeta, como a crença em animais como deuses.

Este argumento é muito simples. Se questionarmos um teísta cristão ele dirá que a Fé e o argumento pessoal é uma prova da existência de Deus. Se perguntamos para um islâmico será a mesma resposta talvez com algumas palavras diferentes. No geral, todas as crenças em divindades se baseiam no argumento pessoal e na Fé.

Porém, como um religioso cristão  ou muçulmano pode validar sua Fé como acima de todas as outras¿

Existe somente uma forma de fazer isso, através do argumento da ignorância. O argumento da ignorância permite que o individuo possa utilizar aquilo que sente como uma forma de provar que algo é real. Tal argumento como consequência cria mentes restritas a pensamentos de sua ideologia, levando ao fanatismo, troca de moralidade, radicalismo e em muitos casos a agressões físicas e ao sectarismo.

Para os teísta é muito mais fácil aceitar que o que eles sentem em relação ao que acreditam tornam aquilo em uma realidade, porém a realidade daquilo que sentimos é dar significado a objetos ou ideias, independente se existam no mundo real ou sejam uma fantasia criada por processos cerebrais.

De fato, é bem mais prudente avaliar está questão como processos cerebrais do que como provas da existência de todos os deuses. Já que a fé prova que todos existem. Para complicar a situação se o teísta diz que o ateísta também possuí Fé, então a Fé ateísta prova que Nenhum deus existe.

Essa complicação teísta de fato não leva a lugar nenhum, porém ainda bem que a ciência tem evoluído cada vez mais e está questão já foi resolvida. Nós veremos os aspectos psicológicos e cerebrais, principalmente como nosso cérebro funciona de tal forma a nos fazer acreditar em algo. Para muitos teístas, ainda acreditam naquela ideia antiga proposta por antigos que possuem um conhecimento ultrapassado pelo conhecimento moderno, de que é Deus que te faz sentir que ele existe.

Inspiração Divina

Outro gigantesco problema da Fé se encontra na Inspiração divina. Em minha opinião é incrível como os teístas tentam validar os livros Bíblicos e seus pentateucos como verdades providas de uma divindade.

Novamente, assim como o argumento da Fé e o argumento pessoal validar a inspiração divina somente pode ser concedida através do argumento da ignorância.

De fato, qualquer um pode validar divinamente suas crenças pessoais. Para conseguir está proeza basta dizer que aquilo que segue é divinamente inspirado. De fato, não precisa ser grande coisa, se você acredita em uma forma de deus diferente da dos demais, basta dizer que o seu deus inspirou os escritos da ideologia que segue, e todos que acreditam em tal ideologia serão obrigados a compartilhar da mesma inspiração.

Porque isso é tão eficiente?

Assim como na Fé, não é necessário comprovar aquilo que se diz ou acredita, como consequência qualquer religião que tenha suas doutrinas e escritos possuem a verdade moldada a sua ideologia. O problema é que é IMPOSSÍVEL demonstrar como uma determinado escrito são inspirados.

Mesmo que o livro que é aceito tenha alguns pontos positivos, assim como milhares de pontos negativos, possuem escritores antigos dos quais não possuíam de forma alguma o conhecimento moderno. Eles estão ultrapassados em mais de dois mil anos. E daqui a cinco mil anos, aquilo que chamamos de conhecimento moderno estará ultrapassado também. Porém, a vantagem da ciência é que ela sempre será melhor e a Fé sempre tenderá a cair e perder seu valor.

Para os teístas cristãos a mula falante é uma obra divina, ao invés de questionarem o escritor do texto bíblico, que escreveu essa história para ignorantes, eles preferem aceitar sem questionar. E esse que é o problema de toda crença religiosa. Aceitar sem questionar.

Quando o individuo começa a questionar a inspiração divina, ele percebe que a inspiração divina é uma argumento falacioso utilizado através da ignorância para validar aquilo que seguem. A partir deste momento com os olhos abertos, percebe pela primeira vez que se aquilo que ele segue (o Cristianismo) não tem inspiração divina, pela primeira vez verá o quão humanos era aqueles que escreveram os livros Bíblicos. Também descobre que se aquilo que ele diz que prova a inspiração bíblica, é tão válido quanto para os judeus e a Tanach, assim como para os muçulmanos e o Corão.

É o argumento da Ignorância que faz a Fé e a Inspiração divina serem válidas. Agora vamos entrar na parte realmente complicada de toda essa questão.

Aspectos Psicológicos, programação do inconsciente e processos cerebrais

Os teístas possuem enorme dificuldade em aceitar os processos cerebrais dos quais todos nós possuímos. Sem esses processos não poderíamos acreditar em uma determinada ideologia e muito menos seríamos capazes de saber se nossa família é nossa família.

Não existe qualquer luta entre os cientista e psicólogos  em relação a programação do Inconsciente. Cada dia mais estamos nos aprofundando cada vez mais nas descobertas de nosso cérebro. Um universo totalmente novo se abriu e o conhecimento nesta área desde Freud, tem evoluído significativamente.

Porém, os teístas tendem a fazer o mesmo que fazem em relação as teorias que demonstram que eles estão equivocados, ou seja, eles se colocam na posição oposta, já que o que está sendo descoberto vai contra aquilo que eles acreditam.

De fato é uma vergonha ao vermos uma ideologia tomar conta das mentes de pessoas sãs, obrigando-as e as manipulando a seguir o caminho de interesse de tal filosofia.

Pena que nosso cérebro não funciona como eles desejam, de fato, ate aquilo que eles seguem, como seguem e o que sentem em relação ao que seguem, são processos que todos nós temos. Se todos nós temos, os argumentos da Fé e do argumento Pessoal facilmente são derrubados.

A forma que um teísta cristão acredita no cristianismo, é o mesmo que aqueles que seguem qualquer outra ideologia. O processo é o mesmo, de tal forma que até no ateísmo, o processo de convicção é o mesmo. Aquilo que um individuo sente em relação a sua ideologia é o mesmo que outro individuo sente em relação a sua ideologia. O que os teístas utilizam como forma de provar a existência de Deus, nada mais é do que o resultados de processos que o permitem acreditar de tal forma em algo a ignorar até este texto que ele está lendo.

Acredito que essa é uma das maravilhas do processo de convicção. É como se ele viesse com um sistema de defesa para manter o individuo na área de conforto ao qual ele se encontra. Tal defesa serve para manter o Equilíbrio emocional e o prazer que tal ideologia está oferecendo. Isso até ele abrir os olhos e percebem o quão infantil era sua posição em relação a forma como seguia sua ideologia.

De fato demonstrar o paragrafo acima é muito fácil e utilizarei uma comparação bem simples de entender. Muitos de nós temos o privilégio de termos uma família. Crescemos com eles, vivemos com eles e quando nos tornamos adultos, mesmo que diferentes em semelhança, ainda somos muitos parecidos em nosso caráter e maturidade.

Aqui é onde diversas pessoas começaram a se questionar o porque e sem querer acabaram descobrindo a programação inconsciente.

Os teístas dão essa programação inconsciente como provida de uma divindade, porém sabemos que tal posição somente é válida através do argumento da ignorância.

Está programação acontece de forma natural. Quando nascemos somos como um computador sem qualquer programa, vídeo. Somos um computador somente com a programação visada para se auto programar a partir do ambiente.

Então se o ambiente possuí uma determinada cultura, seremos programados baseado nessa cultura. Linhas de códigos serão escritas de forma a transformar essa cultura em uma verdade pessoal, algo que marcará o individuo para sempre. Isto é conhecido como Programação Primária. Essa programação primária acompanhará o individuo por toda sua vida.

Os escritores da Bíblia, perceberam através de seu ambiente que se ensinassem uma criança baseada naquilo em que eles acreditavam, quando a criança se torna-se um adulto, continuaria a seguir tal caminho ensinado. Naquela época eles não possuíam o conhecimento moderno e não tinham como saber sobre o cérebro e sua programação. Para os teístas mais fanáticos e fundamentalistas eles diriam que isso é uma prova da existência de Deus, porém, como tendem a estarem enganados, preferem a resposta complexa do que a simples. Os escritores Bíblicos escreviam sobre aquilo que observação, se forma analisar a questão, eles eram bons cientistas baseados nas ferramentas que tinham em mãos, porém existe uma maior questão política na Bíblia do que divina.

Qualquer escritor Bíblico com tempo o suficiente para observar as crianças, os adultos e algumas gerações poderia chegar a essa mesma conclusão através das observações. Mesmo que o teísta negue a ciência, a Bíblia está cheia de observações, assim como diversas outras civilizações também faziam. Este tipo de postura não é exclusivamente cristã, todas as outras ideologias também possuem algo deste nível em relação a observação.

De fato, eles percebiam a programação mas não podiam compreender o que ela de fato é. Como o conhecimento daquele época era limitado e hoje está ultrapassado, eles não podiam fazer tão boas observações como nos dias atuais. Por isso os dados que eles oferecem possuem tantos erros, seja eles morais, científicos, ou pessoais.

A programação a partir do ambiente pode nos levar a sermos Preconceituosos em relação a gênero, cor, credo, entre outros. Já que se somos crianças seguiremos o que nossos pais e ambiente ensinam. Pelo fato de ser a Programação Primária, será muito complicado par ao individuo se livrar dela quando for adulto e perceber que Preconceito é algo negativo. Toda o sistema de crenças do individuo será visto como uma ilusão e de que ele perdeu muitos anos de sua vida acreditando em algo que era uma mentira, uma ilusão.

Isso porque diversas programações sofrem intensificações emocionais. Essas intensificações emocionais estão acima de um limite controlável por nosso eu consciente. Neste caso, não temos qualquer controle sobre essas influências. Somos obrigados conscientemente a segui-las. Se nascemos em um ambiente racista teremos uma programação primária voltada para o preconceito. Não faremos isso por escolha, mas faremos porque somos obrigados a fazer. É como se a parte consciente fosse escrava do inconsciente.

Porém, essa não é a única forma de programar o individuo. Conforme vamos crescendo mudamos de ideologias, maturidade, conhecimento. De fato estamos reprogramando a Base primária. Um ateu que virá teísta, um teísta que vira ateu. Acreditar em algo que traga sentido de vida, não importa o que seja. Fazem parte da reprogramação da base Primária.

Essa reprogramação permite que consigamos trocar de ideologia ou filosofia que traz o sentido de vida.  Essa programação também é voltada aos filhos, aos pais, aos amigos, de tal forma que as pessoas que mais se conectam conosco são aqueles que possuem maior valor emocional. Mesmo que seja algo muito difícil e complexo de mudar, é possível mudar essa programação primária, seja com um objeto substituto, como uma família que não seja a família biológica, como através de uma nova realidade.

A programação demonstra que tudo aquilo que acreditamos possuem processos naturais, e que não é necessário utilizar Deus, a Fé ou o argumento Pessoal. Por mais que os teístas queiram, fato não mudam baseado em opiniões pessoais principalmente de Escritores Bíblicos que a muito tempo já foram ultrapassado em conhecimento.

Por mais que tenham sido homens extraordinários para sua época, até mesmo sendo chamados de gênios, nos dias modernos não passam apenas de homens que cometeram erros na ‘ciência’ que faziam através da observação do mundo a seu redor.

O objetivo daqueles dos Criacionistas e Defensores do Design Inteligente

O objetivo da portaria do design Inteligente e do criacionismo não é abrir mentes ou examinar todos os pontos de vista ou ambos os lados de um debate científico , o objetivo é fazer com que a ciência pareça obscura e indecisa e lançar dúvidas em teorias que são a fundação de nosso conhecimento.

As forças das ciências são usadas contra ela mesma, a disposição dos cientistas de admitir erros, corrigi-los e modificar hipóteses é usado como prova de que eles podem errar. A palavra teoria que é a mais alta forma de prova que você pode ter na ciência, fora da matemática, é mal traduzida como incerteza.

Com o tempo os fatos sólidos estabelecidos por séculos de estudos científicos, são corroídos. Se hipóteses não testadas são ensinadas juntamente com teorias verificadas, estaríamos reduzindo a ideia de ciência para um barril cheio de ideias e pedir as crianças para que separem quais são fatos baseados em evidências e quais são conjecturas. O resultado é confusão, incerteza e desinteresse; Nós não estamos abrindo mentes, estamos esvaziando-as.

Conclusão

Se um teísta apontar o dedo e disser que eu tenho fé, agora tenho a resposta perfeita para eles:

- Sim, eu tenho o que você considera Fé, de fato, sou convicto de muitas coisas que não posso ver, tais como a gravidade, outras galáxias, o vento, os átomos, da mesma forma sou convicto de muitas coisas que posso ver como a Luz do sol, e também acredito em diversas teorias que foram verificadas. Porém não acredito em seres imaginários, não porque eu não quero, o que poderia até ser, mas pelo fato de que está hipótese não tem qualquer forma de ser demonstrada. Nenhum argumento teísta se mostra adequado e o que você sente em relação ao que acredita, é demonstrado cientificamente como algo natural. Não me entenda errado, e não compare o que acredito com o que você acredita. Existem muitas pessoas convictas de suas posições e não necessitam de evidências ou provas para isso, mesmo que seja uma ilusão em muitos casos. Sim, eu tenho o que considera Fé, porém nada do que acredito é baseado somente em minha imaginação, já que é somente assim que sua crença existe. Sua ideia é uma Hipótese que não é possível comprova-la, da qual não existem bases sólidas que sustentem essa hipótese. Sim eu tenho o que considera Fé, e ela pertence ao mundo das ideias, nada além disso. Não confunda acreditar em uma teoria como uma forma de acreditar em Deus. A teoria é testada, sua fé é impossível de ser comprovada. Prefiro me assegurar em algo seguro do que arriscar e me entregar a algo obscuro sem qualquer comprovação, a não ser pessoal.

O mais intrigante é que adultos teístas percebem de forma engraçada a crença infantil em amigos imaginários, o medo de monstros e etc. Se a Fé de fato é um argumento válido, então nossas crianças estão provando que amigos imaginários são reais, que o medo dos monstro prova que os monstros existem. Tal posição teísta é algo contraditório, já que o mesmo processo ao qual uma criança acredita em amigos imaginários, também é o mesmo processo que leva um teísta a acreditar em Deus.

Quando os teístas utilizam o argumento da Fé e o argumento pessoal, desculpem-me mas não consigo levar eles a sério. A boa intenção deles se torna em má intenção. Como não podem oferecer nada melhor que o método científico, se prendem a única coisa que liga eles ao objeto de sua crença: Uma ideia criada e intensificada por processos cerebrais, da qual foi apelidado carinhosamente de Deus.

Caso está argumentação não tenha feito o efeito no teísta, convido qualquer um deles a ir em um hospital psiquiátrico ou a visitar pessoas que possuem deficiências no cérebro. Todos são convictos de suas ilusões, todos eles possuem aquilo que o teísta chama de Fé e eles são considerados loucos. Se você teísta está tentando validar sua Fé, no mesmo degrau da Ciência, convido-o a repensar conscientemente suas opções. Um bom inicio de compreensão é também assistir o Filme ‘Uma Mente Brilhante’ e perceberá como ilusões também se tornam em convicções.

Assim como para os pacientes em alas psiquiatras também existe tratamento pra você, uma boa dose de maturidade e conscientização resolvem todos ou quase todos os problemas de ignorância. Boa sorte. Estou esperando uma ferramenta melhor que o método científico e a Fé, não é!


Obrigado por ler. Atenciosamente Gabriel Melo.


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Item Reviewed: A Falha do argumento da Fé Fácil de entender Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli