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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Erros Ateístas - Eles pensam que refutaram deus!

             

          1.       Argumento: O Gesto criador é inadmissível (Fonte dos argumentos : Clique Aqui)

         Analisando o argumento, tem enorme valia, o problema é que no universo, não existe a palavra ‘nada’. Está palavra é utilizada para descrever aquilo que não conhecemos enquanto não conhecemos.
Do mesmo modo que é utilizada a palavra ‘deus’.

         Qualquer pessoa sensata, dotada de razão, compreende o que de fato essas palavras querem dizer e também compreendem seu real significado.

         A palavra ‘nada’ e ‘deus’ provem da ignorância dos antigos sobre aquilo que não podiam explicar. Para tudo que não podia ser explicado, palavras eram utilizadas para tampar a brecha.
É por isso que o famoso aforismo de Lucrécio nada surge do nada (Ex nihilo nihil) é de uma certeza e de uma evidência manifesta.

         Ou seja, se o nada é algo que ainda não conhecemos e também não podemos explicar, isso não quer dizer que no ‘nada’ seja justamente isto. Não existe qualquer lugar em nosso universo, que possa ser chamado de nada. Logo, não é possível fazer qualquer afirmação de que o nada exista.
Analisando o deus bíblico, a palavra criar é utilizada como pegar diversos elementos e mistura-los, soprando o folego de vida, do qual tornou o homem do barro, em um ser vivente.
Quando a palavra criar é utilizada para deus, devemos analisar o contexto a ser utilizado. Neste caso, possuí dois significados:

 >A criação a partir de elementos existentes.
   >A criação a partir do nada.

         O primeiro caso, é tudo o que vemos ao nosso redor. No segundo caso, é tudo aquilo que não pode simplesmente ser explicado (no momento) pelo conhecimento atual. Bem, sabendo que o ‘nada’ é uma expressão vaga e sem sentido, o universo de fato com o passar do tempo veio a surgir e a ser o que é hoje. Logo não vemos a necessidade do ato de criar a partir do nada.

         Neste caso, mesmo que deus tenha criado o universo, isso não implica que o mesmo tenha que o criar justamente do nada. Isso porque o nada não existe. O nada é algo que ainda não compreendemos ou podemos explicar.

         Este argumento não tem validez para evidenciar que de fato, deus não exista, apenas é um argumento que afirma que o nada não existe, e que se deus existir, este tem que ter feito o universo a partir de algo já existente.

         Isso prova a existência de deus ou sua inexistência¿ Não. Isso encerra o que este argumento afirma.

                2.       Argumento: O ‘puro espirito’ não podia determinar o universo

         Todo o argumento é uma contradição em si.

         Em primeiro lugar para afirmar que o puro espirito não possa determinar o universo, é preciso primeiro aceitar que ‘puros espíritos’ existam. E se somos obrigados a admitir que puros espíritos existam, portanto somos obrigados a aceitar que eles podem determinar o universo.

         Em segundo lugar, o argumento é baseado em ‘nosso’ universo, e não é baseado na teoria do multiverso, ou seja, o argumento é somente válido em nosso universo. Ou seja, pode ser aplicado a qualquer outro universo, o que também nos levaria diretamente na questão de que o espirito pode determinar outros universos. Isso levantaria a questão: porque estes espíritos não poderiam determinar nosso universo?

         Em terceiro lugar, o autor deste argumento utiliza-se da matéria como principal fonte de seu recurso materialista para chegar a conclusão lógica. Bem, como então podemos explicar as ideias¿
As ideias não são feitas de matéria, a ideia não suporta nenhuma aliança material. Uma ideia não tem forma nem corpo, nem linha, nem matéria, nem proporções, nem extensão, nem dureza, nem profundidade, nem superfície, nem volume, nem cor, nem som, nem densidade e mesmo assim ela existe.

         Neste caso, chegamos a conclusão de que as ideias, somente podem existir, onde certos aspectos da matéria unidas possam formar sistemas complexos capazes de criar ideias.

         Aqui entramos em um problema antigo:

     Ø  Ou Deus proveu toda a matéria do universo
     Ø  Ou Deus faz parte da matéria assim como as ideias.

         Assim como uma ideia existe, e não pode ser medida através de nenhum conhecimento no universo, para deus segue-se o mesmo raciocínio.

         Analisando os pontos mencionados acima, chegamos a conclusão de que este argumento, não é valido como ‘provas’ da inexistência de deus.  

         Para finalizar o autor diz que o ato da criação não existe, como eu disse no argumento anterior, este é um problema simples de interpretação, o ato criar, pode ser tomar diversos objetivos e criar um objeto novo. Assim como um carro é fabricado, do qual antes era apenas objetos separados em milhares de partes.

         Criar pode ser interpretado de formas diferentes, pois quem fabricou o carro, pode também dizer que o criou, e de fato, isso não seria contestado.

         Visto que dizer que puro espirito não possa criar o universo, é o mesmo que aceitar que puros espíritos existam, do qual não existe qualquer forma de demonstrar que espíritos não existam. Isso porque as ideias podem ser classificadas na mesma categoria dos puros espíritos, da qual mesmo assim, as ideias existem além do mundo material.

               3.       Argumento: O perfeito não pode produzir o imperfeito

         Uma forma de demonstra o problema neste caso, é que, a palavra ‘imperfeito’ (negação de perfeito) somente pode existir se a palavra ‘perfeito’ existir. Em outras palavras, a palavra, perfeito oferece significado à palavra imperfeito.

         Levando esse exemplo para algo chamado deus. Nós seriamos sua criação (imperfeita) da qual somente poderia existir se algo (perfeito) existisse primeiro. Ou seja, pelo fato da criação ser uma imagem de deus, portanto, essa imagem seria imperfeita. Provando que do perfeito é possível produzir o imperfeito.

         Aqui eu levanto uma questão: O universo é imperfeito? e se é imperfeito, na visão de quem?

         O universo é imperfeito. O universo é perfeito.

         Somente um tolo teria coragem de admitir qualquer uma delas. Como sabemos que o universo é imperfeito se não baseado em nosso raso conhecimento¿ afirmar que  universo é perfeito nos leva ao mesmo problema, do qual seria baseado em  tudo que conhecemos e sabemos.

         Ora o universo não pode ser considerado como perfeito ou imperfeito, pela visão homens, isso porque homens não podem replicar o universo, pois isso seria necessário que o homem fosse absoluto e perfeito. Se o homem fosse perfeito e absoluto, capaz de criar universos, esses universos seriam réplicas da qual surgiu daquilo que é perfeito, da mesma forma que uma obra de arte é copiada para ser idêntica a original. Da qual jamais poderá ser, não importa o que seja feito nela.

         O universo provido de uma perspectiva humana nos levará a erros.

         Mais uma vez, este argumento não demonstra de forma alguma que deus não possa existir ou existir a partir de perspectivas humanas sobre o que seria a perfeição ou imperfeição. Não é possível saber se o universo é perfeito ou não, baseado em todo o conhecimento que possuímos até o momento.

                   4.       Argumento: Deus ativo, necessário e eterno.

         a) Ou Deus foi eternamente ativo e eternamente necessário ou só chegou a sê-lo por causa da criação (e, se é assim, antes da criação faltavam a este Deus dois atributos: a atividade e a necessidade; este Deus era um Deus incompleto; era só um pedaço de Deus e mais nada, que teve necessidade de criar para chegar a ser ativo e necessário, e completar-se).

          b) Ou Deus é eternamente ativo e eternamente necessário, e neste caso tem criado eternamente. 

         O que é algo ativo?

         Quando uma luz está ligada, podemos dizer que ela está ‘ativada’, funcionando, quando apagamos a luz, ela perde sua função, mas não deixa de existir.

         Levando este exemplo para algo ainda maior como no caso de deus, é fácil observar que ele não precisa estar a todo momento ativo, ele pode estar ‘inativo’, sendo apenas eterno.

         Se deus em algum momento deixou de ser ativo, isso não implica que este seria um deus inútil e supérfluo como o autor do argumento afirmar. Somente que é necessário, temos que questionar, ao que seria essa afirmação.

         Ele seria necessário para a escuridão eterna antes da existência do universo ou ele era necessário para manter a escuridão eterna antes da existência do universo?

Não importa como tentamos responder essa pergunta, podemos afirmar claramente duas coisas:

                a)      Deus é eterno.
                b)      E na questão após, ou antes, da criação do universo, deus  poderia muito bem estar inativo, sem perder sua característica de necessário.

         Somente porque minha mãe desapareceu ou se tornou ‘inativa’ isso não quer dizer que ela vá deixar de ser necessária. O mesmo raciocínio vale ao levarmos para deus. Somente porque ele estaria inativo, isso não quer dizer que ele não exista, ele apenas está inativo.

               5.       Argumento: O ser imutável não criou

         Segundo o argumento sobre o conceito de deus, é necessário fazer uma separação aqui, entre o projetista e qualquer deus ideológico.

         O ‘querer’ gera necessidade, necessidade é uma oposição a onipotência. Já que um deus onipotente não pode de forma alguma possuir necessidades. Essa questão está ligada diretamente ligada ao ser imutável.

         O problema é que, este argumento somente serve para ser utilizado contra qualquer deus ideológico do qual dizem ser imutável, por outro lado não tem grande valia quando conversamos sobre um projetista imutável.

         Isso porque não existe qualquer informação, prova ou relato, sobre o mesmo de que este ser é mutável. De fato, todo o nosso universo pode ter surgido sem qualquer indícios de emoções, desta forma, o mundo veio a existir não de qualquer necessidade.

         Não existe emoções na criação por parte de um projetista, isso quer dizer que não existe querer ou não querer, de fato, essas palavras não fazem sentido para um ser imutável. Algo imutável não precisa de nomes, apelidos, palavras ou de qualquer conhecimento. Ele é eterno e não se preocupa com a eternidade. Está fora do tempo, e não se preocupa com o tempo. É imutável e não se preocupa em se manter uma único ser.

         Não existe qualquer forma de demonstrar a ligação entre um projetista e o mutável, de forma a declarar que o projetista é um ser mutável e não existe.

         De fato, este argumento serve para deuses personificados, dos quais possuem necessidades como adoração e a necessidade de ser idolatrado. Todo ser que precisa ser idolatrado e adorado, possuí necessidades, todo deus que possua necessidades não pode ser onipotente, um deus que não pode ser onipotente não pode existir. Não seria eterno e muito menos imutável, por isso que os deuses ideológicos são uma fraude, mas não podemos afirmar o mesmo sobre um projetista, pois sobre o mesmo não temos qualquer informação.

         Este projetista é o Deus de Spinoza e Einstein.

                  6.       Este argumento é uma extensão do argumento 5.

         Deuses ideológicos criam com algum motivo, como adoração ou necessidade, por outro lado, seria impossível ver qualquer motivo da existência ao procurarmos uma razão em um projetista, isso porque não existe qualquer informação sobre o mesmo. Portanto não é possível fazer qualquer afirmação sobre o mesmo, pois o resultado sempre seria o mesmo:  Jamais saberíamos.

                7.       O argumento sete, não evidencia que deus não exista, apenas é uma afirmação de que deus ideológicos não podem existir. Não existe razão de utilizar este mesmo argumento em relação a um projetista. Simplesmente não faz sentido.

         Isso porque não existe qualquer informação sobre um projetista e muito menos sobre um governador, portanto não se pode fazer qualquer afirmação ou suposição.

               8.       Este argumento é falho quando utilizamos o argumento sobre o Conceito de deus.

         O autor está apenas provando uma coisa com tal ponto de vista, de que nenhum deus ideológico é verdadeiro, mas afirmar que todos os deuses não existem é de fato má fé. 

         Segundo o argumento utilizado pelo autor, novamente não temos informações da qual possa se basear o deus de forma pessoal ou sobre o projetista. Estes dois escapam ao cálculos utilizados neste argumento.

         O oitavo argumento falha ao dizer que um projetista não existe, mas é certeiro ao dizer que nenhum deus ideológico existe. O argumento sobre o conceito de deus, demonstra isso.

               9.       O autor comete um equivoco infantil sobre a existência de deus.

         Segundo o autor, o inferno é a prova de que um deus totalmente bondoso não existe, mas quais deuses ele não está levando em consideração?

         Bem, sabemos que o inferno é uma questão que está intrinsecamente ligada ao cristianismo, isso quer dizer que, qualquer outra forma de deus ao qual não existe o inferno o argumento então se torna válido. ERRADO.

         Primeiramente porque não se pode fazer qualquer afirmação sobre um projetista. Nem que este é totalmente bom ou não.

         Em segundo lugar, este argumento é contra qualquer deus que seja aceito como totalmente bondoso, ou seja qualquer outro deus que não seja declarado totalmente bondoso, refuta este argumento. O Projetista por exemplo, demonstra que este argumento não é contra a existência de deus, mas contra a existência de qualquer deus ideológico ou pessoal, totalmente bondoso.

         11. Argumento – Este argumento serve somente para deuses ideológicos e pessoas ao qual castiga ou recompensa seus seguidores. Ou seja, este argumento não serve como prova da inexistência de deus. O que chega a ser uma vergonha, quando o autor o utiliza desta forma.

         12. Argumento – Este argumento somente é valido para deuses ideológicos ou pessoais, sobre um projetista, não pode-se afirmar a existência de justiça divina, pois justiça divina por si é uma necessidade, e um deus onipotente não pode de forma alguma possuir necessidades.
Portanto este argumento não se remete a um deus pessoal e muito menos é válido como um argumento como prova da inexistência de deus.

Conclusão

         Os argumentos utilizados até o momento servem apenas para deuses ideológicos e pessoais, o autor não tem nenhum argumento válido contra a existência de um projetista.


         Portanto deus não foi refutado, o único deus que foi refutado são os aceitos como personificações (deuses pessoais) e deuses ideológicos (que possuem uma personalidade, e etc). Isto é baseado no argumento sobre o Conceito de Deus, do qual demonstra como deus se torna uma unicidade a partir de 3 ideias: Ideológicas, pessoais e de algum Projetista.
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Item Reviewed: Erros Ateístas - Eles pensam que refutaram deus! Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli