Em primeiro lugar o conceito de
deus é baseado na concepção de deus, seja ela, de forma pessoal e individual,
ou baseada em grupos. De todas as formas da existência de deus, o conceito de
deus é predominante.
Um Ateu nega todos os aspectos do
conceito do deus. O Agnóstico cria a ideia de deus do conceito de deus
utilizando apenas duas partes de três, o teísta, deísta, possuí a ideia do
conceito de deus baseada nos três aspectos.
Deus, é visto como um. Mas a ideia
de deus é baseada em três. Quando essas três ideias estão formadas, então Deus,
como unicidade, é criado e aceito como tal. Daí surge os termos agnósticos,
teísta, deísta, politeísta e etc.
A ideia de Deus, da qual surge o
conceito de deus é baseada em três:
- Deus ideológico.
- Deus pessoal.
- Projetista
Os Debates sobre a existência de
deus, não podem ser concluídos por causa da terceira parte. Isso porque é
impossível alguém provar que um projetista existe ou não existe. Qualquer
debate que tu ver com o título ‘deus existe¿’ ou algo do tipo, o debate será
feito na terceira parte do conceito de deus, e o final é óbvio, empate. Nenhum
dos lados podem provar alguma coisa.
Se você estiver debatendo com um
teísta, ele irá se utilizar dos três pontos mencionados acima, mas com algo a
mais agora.
O projetista, mesmo sendo
totalmente diferente, de um deus pessoal, de um deus ideológico, muitos teístas
possui dificuldade em compreender este ponto.
Então eles utilizam o argumento de
último recurso.
O argumento de último recurso é
utilizado quando, o teísta perdeu na argumentação sobre o deus ideológico e em
relação ao deus pessoal. Então, eles utilizam uma artimanha conhecida como
último recurso, ou seja, eles entram nos argumentos sobre a existência do
projetista como se o projetista desse base para o deus pessoal e ideológico.
Ou seja, eles acreditam que pelo
fato de não existe provas a favor ou contra a existência de um projetista, eles
utilizam este ponto (na dúvida, onde não existe sim ou não) para continuar
acreditando que aquilo que eles seguem é verdadeiro, pelo fato de você não
provar que um projetista não existe.
O que chegar a ser cômico se não
fosse tão desastroso.
Neste caso, observe a
desonestidade (inconsciente ou não) de muitos teístas. Mesmo que o deus ideológico
e o deus pessoal tenha sido refutados, para continuar tendo a esperança daquilo
que acreditam como verdadeiro, eles recorrem ao projetista como um argumento
válido.
Eles não oferecem nenhuma ligação
entre o deus ideológico e pessoal, que confirme que o projetista é o deus que
eles seguem.
Eles fazer afirmações de que seja,
mas não oferece nada, NADA, que ligue um deus personificado a um projetista.
O importante é separar os
argumentos baseado no conceito de deus.
Para o deus Pessoal é utilizado os
argumentos como:
Ø
A Fé e o sentimento de certeza;
Ø
A convicção;
Ø
Experiência, sonhos, ilusões, simulações, visões
e etc.
Para o Deus ideológico é utilizado
os argumentos como :
Ø
Um livro, algo que possam personificar o deus
ideológico se transformando em um deus pessoal, podendo ser por outros meios.
Para o bem deste argumento e
entendimento, irei utilizar como exemplo, o deus ideológico do Cristianismo.
Neste caso:
Ø
É utilizado um livro como argumento de sua
existência.
Ø
É utilizado o argumento da ressurreição .
Ø
O argumento dos milagres.
Ø
O argumento da palavra de deus.
Ø
O argumento da quantidade de pessoas que seguem
deus.
Ø
E etc.
Qualquer argumento em relação a
algum tipo de deus se encaixa aqui. Podendo ser o deus judaico, cristão,
muçulmano e etc.
Para o Projetista, os argumentos
utilizados são:
Ø
O argumento da causa primária.
Ø
O argumento antológico.
Ø
O argumento moral.
Ø
O argumento do primeiro motor.
E etc.
Perceba que, cada argumento que o
teísta utilizado se encaixa perfeitamente em uma das três divisões mencionadas
no conceito de deus.
Se ele diz que sente deus, então
este argumento é baseado em um deus personificado que se tornou pessoal. Se ele
diz que acredita na Bíblia como verdade absoluta, logo ele está debatendo sobre
um deus ideológico, e se ele falar sobre causa primária, está falando sobre, um
projetista.
Porque essa distinção deve ser
feita?
Antes de haver essa distinção, os
debates sobre a existência de deus, corriam para o mesmo lugar. EMPATE. Já que
nenhum dos lados podiam provar a existência de deus ou sua não existência, ou
seja, algo que não leva a lugar nenhum é descartável.
Com o surgimento do argumento
sobre o conceito de deus, é possível provar que um determinado deus não existe,
ou seja, mesmo que não exista provas ou evidencias sobre a existência ou não
existência de deus, ainda sim é possível provar que um determinado deus não
existe, mesmo que um projetista exista ou não.
Isso quer dizer que, ao invés de
chamarmos os debates de ‘deus existe¿’, o correto é dizer ‘o deus cristão
existe¿’. A diferença aqui é simples, no primeiro caso (Deus existe¿) sempre
terminará em empate, no segundo caso (será que o deus cristão existe¿) jamais
termina em empate. Ou o teísta vence a argumentação ou o ateu vence a
argumentação, independente se um Projetista existe ou não.
Como funciona o conceito de deus?
O conceito de deus existe por um
motivo, abrir os horizontes sobre a existência de alguma deus em particular,
tanto porque temos aí cerca de 2 Bilhões de deuses, e qualquer pessoa pode
criar um, basta imaginar o deus que queira e pronto, ele ganha existência. Isso
de fato é um enorme problema, já que analisando os argumentos para a existência
de deus é necessário apenas um deus, e não 2 Bilhões.
O conceito de deus é simples, ele
explica como a ideia se torna uma verdade absoluta.
O primeiro passo para acreditar em
um deus, basta personificar qualquer deus. De preferência, será algum deus
ideológico, ou seja, um deus que tenha uma personalidade.
Dependendo da cultura, do ambiente
ou da família em que tenha nascido, será personificado um deus diferente. Se
nasceu em um lar cristão o deus personificado será o deus cristão. E assim
acontece com qualquer outra religião.
Mas apenas histórias não ganham
vida, e um deus ideológico mesmo tendo uma personalidade, tendo diversas
características, não passa de um objeto nulo. Isso porque é necessário algo que
permita que esse deus se torne pessoal.
Então, entramos na segunda parte
da argumentação sobre o conceito de deus. Qualquer deus ideológico não pode
existir se este não se tornar pessoal.
Tonar algo pessoal, é pegar uma
ideia, essa ideia será tratada pelo individuo conforme o tempo passa, gerando
assim, um vinculo. Este vinculo será intensificado até o ponto em que o
individuo dependa exclusivamente disso, ou seja, uma ideia sem valor, se tornou
uma verdade absoluta.
Isso é muito comum na verdade, sem
isso, não consideraríamos nossos pais como pais, de fato, nossos pais teriam
pouquíssimo valor ou nenhum valor se o vinculo não tenha sido intensificado
para se tornar uma verdade absoluta. Perceba que a convicção não necessita de
evidencias ou provas, mesmo que apareça alguém batendo em sua porta e dizendo
que seus pais não são seus pais biológicos, você ainda os consideraria como
pais ideológicos por causa do vinculo que possui com eles.
Este é o mesmo raciocínio sobre
deus, pois deus não passa de uma ideia sem valor, nula, que quando entra em
contato com o ser humano, é criado um vinculo que torna essa ideia sem valor,
em uma ideia verdadeira e que se transforma em uma realidade suprema, acima de
todas as outras.
Isso gera o sentimento de certeza,
da qual os teístas chamam de fé, todos nós temos o sentimento de certeza, já
que todos temos nossas verdades absolutas.
Neste ponto, o individuo criou uma
imagem de deus, mas só que agora, ele ainda sente necessidade de encontrar de
forma racional, razões, provas e evidencias de que seu deus, existe. Então
entra a última parte do argumento sobre o conceito de deus: O projetista.
Pelo fato de não existir
evidencias da existência ou não de um projetista, agnósticos, teístas e etc,
todos que acreditam em alguma forma de deus, encontram uma justificativa, uma
esperança para continuar acreditando naquilo que acreditam. Eles justificam sua
crença como ‘deve continuar’, baseada na dúvida.
Vamos ser honestos, se não
existisse a duvida, essas pessoas não utilizariam tais argumentos.
Tenho que lembrar que, até hoje,
ninguém, deixo repetir, NINGUÉM, consegui fazer qualquer ligação entre um deus
pessoal, ideológico com o projetista. Não existe nenhum argumento, no momento,
sobre como um deus pessoal é ao mesmo tempo, um deus ideológico e também é o
projetista.
Não existe nada a este respeito.
Vamos ficar no aguardo.
Este é o argumento sobre o
conceito de deus. Ele é bem simples quando compreendido. O conceito de deus,
gera diversos argumentos interessantes, sendo os meus preferidos em relação ao
deus pessoal.
Bem, espero que tenha ajudado em
algo, Este texto é apenas para demonstrar como o argumento sobre o conceito de
deus, funciona.
Atenciosamente Gabriel Melo,
criador do argumento do conceito de deus e do argumento do último recurso.
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