O teísta diz que a Fé (aquilo que sentem sobre a existência do Deus) é real, então se for real, o que nossas crianças sentem prova que existem fantasmas, amigos imaginários e diversas outras convicções que as crianças possuem.
Se a Fé é um argumento válido, é impossível demonstrar qual religião está correta, já que todas possuem suas convicções e certeza, demonstrando que pela Fé é impossível demonstrar qual é verdadeira.
Se a Fé for algo válido, então o oposto dela também é válido. Em outras palavras se a Fé prova a Existência de Deus então os Ateus provam a inexistência de Deus.
A Fé nada mais é do que a Convicção Somado com a Esperança. Como os religiosos do passado eram ignorantes em relação ao conhecimento moderno, concluíram que aquilo que sentiam prova que o deus seguido existe. Porém, hoje sabemos através da Psicologia e Neurociência que nosso cérebro é muito mais interessante do que imaginávamos.
O processo de convicção é o mesmo para todos os seres humanos e se não fosse por esses processos em nosso cérebro seria impossível acreditarmos em algo. A ignorância teísta em relação a Fé é surpreendente, porém somente engana os mais pobres intelectualmente, já que qualquer com a mente aberta pode ver que a Fé nada mais é do que um Argumento TOTALMENTE INVÁLIDO.
Para se ter uma ideia da dimensão da ignorância da Fé, se o que sentimos prova que algo existe, então Hitler fez o correto e aquilo que sentia tornou a ideologia Nazista em algo verdadeiro. Os teístas ignoram as consequências de muitos de seus argumentos.
O Argumento Pessoal e a Fé são farinha do mesmo saco podre de frutas e devem ser jogadas no lixo. De fato se aquilo que os teístas sentem prova alguma coisa, então os loucos em hospitais psiquiátricos através do que sentem provam que suas alucinações são verdadeiras.
Se o teísta ligasse e se preocupasse com as consequências de seus argumentos, não falariam tanta besteira. O que sentimos serve apenas para dar significado ao mundo e ideias ao nosso redor.
Por Gabriel Melo.
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