O relato das atividades do Gênesis
no quinto dia da criação, errou terrivelmente em igualar com o que sabemos da
história da formação do nosso planeta, pelas pesquisas cientificas.
No quinto dia de acordo com a
bíblia, os animais dos mares e do ar foram criados, especificamente mencionando
baleias e pássaros. Entretanto, nós sabemos que ambos, pássaros e baleias são
descendentes através da evolução de animais terrestres existentes. Animais
terrestres, que o conto bíblico ainda não trouxe para a narrativa.
Para o Gênesis essas criaturas,
aparentemente começam a existir do nada e isso é o que alguns criacionista
ainda hoje acreditam ser a verdade histórica. Apesar da quantidade avassaladora
de evidencias em contrário.
Criacionista Hugh Ross on
Televangelist John Akerberg’s show
‘Note que ele usa a palavra criar,
então isso não é algo como que a terra produza ou que os oceanos produzam, isso
é deus intervindo sobrenaturalmente criando alguma coisa que não existia
antes.’
Como vimos existem também os que
deixaram essa leitura literal das escrituras, contudo eles querem ter o seu
bolo bíblico e comê-lo também. Essas pessoas querem manter algum vestígio da
história da criação do Gênesis, enquanto ignoram a verdade das descobertas
científicas. Esses indivíduos acreditam na narrativa do Gênesis como escrita,
mas afirmam que o texto foi inspirado como um código. Um código que eles foram
capazes de decifrar que revela um incrível paralelo entre o relato do Gênesis
com a ciência moderna.
O autor Andrew Parker, por
exemplo, no se Livro o Enigma do Gênesis, acredita que no quinto dia da
história bíblica da criação, na verdade começa a contar a história dos quase 1
Bilhão de anos da história da evolução de toa a vida na terra, seguindo a
aparição dos trilobites do Cambriano. Começando com a vida marinha, que é por
isso de acordo com Parker, o autor de Gênesis fala de baleias.
Ele também afirma que é por isso
que o autor incluiu pássaros em sua narrativa, porque eles tem um uso único
para sua visão.
Olhos, não são para escapar dos
predadores, suas asas dariam isso para eles, mas para permitir ver a grande
variedade de cores que a luz do sol lhes permite. Os pássaros como ele escreve,
servem como uma mensagem ao poder da luz e visão na terra de hoje. Eles nos
falam dessa grande autoridade da vida, o Sol, através de seu brilhante uso que
tantos animais podem agora desfrutar.
Era apropriado para o autor do
Gênesis dizer algo especial sobre os pássaros no relato da criação.
Entretanto Gerald Schroeder, que
escreve outro livro que decodifica o enigmático texto do Gênesis, intitulado
como ‘The Science of God’, acredita que o quinto dia do Gênesis envolve a
primeira vida multicelular do Cambriano, onde em águas infestadas de vida
animal foram criadas as plantas básicas de todos os animais futuros. Essa é
também a época em que os insetos alados aparecem.
Esses caras atualizando o texto do
Gênesis para um público mais moderno e sofisticado, realmente precisam se juntar
e criar uma única interpretação coerente. Isso evitaria o problema de parecerem
tão ridículos quando eles se afastam do texto literal. Reveladora é uma
admissão de Parker que confessa na página 176:
‘Quando o texto bíblico é tomado
literalmente ele dá a impressão de estar ficando para trás do avanço da
ciência, mas quando ele é lido figurativamente como aqui no caso dos pássaros,
se mostra um grande mistério de um jeito que ele mantém o passo com a ciência
moderna.’
Uma leitura figurativa ao invés de
uma leitura direta a frente do texto é o que é necessário para entender a
história do Gênesis segundo Parker, mas de que leitura figurativa estamos
falando aqui¿
Parker não concorda com Schroeder
por exemplo. E nenhum deles com nenhum das outras assim chamadas leituras
figurativas e ainda assim, cada uma dessas leituras figurativas alega levar o
Gênesis, a um exato paralelo com as descobertas da ciência moderna.
A única leitura que erra em
absolutamente tudo, é a leitura direta do Gênesis, ou seja, da maneira como ele
foi originalmente inspirado a ser escrito.
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