Até agora no terceiro dia da
história da criação do Gênesis, nós examinamos o erro que o autor bíblico fez,
em afirmar que os mares vieram primeiro no Planeta Terra, de onde surgiu a
terra seca. Na verdade a Terra começou como uma bola de rocha derretida. Que
após milhões de anos esfriou, em uma fina crosta. Alguns milhões de aos depois,
a chuva se condensou na atmosfera primitiva. Chovendo torrencialmente, como
nunca foi visto antes ou depois, transformando a terra em um mundo das águas.
Da crosta primitiva eclodiram
ilhas vulcânicas. Neste verde e rico em ferro mundo marinho, que com o tempo
foram esfriando e desapareceram com a força dos ventos.
Muito mais tarde na terra, forças
titânicas de novo forçaram o aparecimento de terra nova, mas essas eram ilhas
de granito. Que com o decorrer do tempo se tonariam os continentes de hoje.
Claramente o Gênesis errou em sua
afirmação de que os mares vieram primeiro e depois a terra.
Seria mais preciso dizer que a
terra veio primeiro e depois os mares, e depois então a terra novamente.
Complicado entretanto é a
afirmação do que veio a seguir, naquele mesmo dia da criação: A formação
Instantânea das plantas.
‘E disse Deus: Produza a terra
erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua
espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a Terra produziu erva, erva
dando semente conforme a as espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está
nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o
dia terceiro.’
Os continentes primitivos por
milênios foram terras desoladas. Desprovidas de qualquer vida, e deve-se notar
que esses continentes, eram muito diferentes do oásis de vida que viria.
A terra era infernalmente quente.
A Atmosfera cheia de gases venenosos. Pressões altas o suficiente para esmagar
um ser humano. A vida como conhecemos não poderia sobreviver em tais condições.
A vida não apareceu nesses continentes ao mesmo tempo em que eles se formavam.
Ela seria evaporada em um instante, na verdade a vida surgiria vagarosamente e
gradualmente se arrastando pela terra.
Evidencia sugere que uma forma de
alga verdade (algae scum) se formou na terra há 1,2 Bilhões de anos atrás, mas
não foi antes de 425 milhões de anos atrás, que as primeiras verdadeiras
plantas terrestres apareceram. Mesmo
assim essas plantas, mal poderiam ser confundidas com grama, ervas ou árvores
frutíferas. Essas primeiras plantas eram pequenos caules, com não mais que
poucos centímetros de altura, sem sementes, folhas ou flores.
Grama teria evoluído até 67
milhões de anos atrás, durante a parte final da era dos dinossauros.
Características importantes para ervas e árvores frutíferas como as sementes e
flores , não evoluíram antes de 360 milhões de anos atrás. E a 130 milhões de
anos atrás respectivamente.
As verdadeiras ervas e árvores
frutíferas que os humanos adoram hoje, e que também os autores da Bíblia
adoravam, vieram muito, muito mais tarde. Pelas épocas que a grama, ervas e
árvores frutíferas povoaram a terra, também o fizeram animais terrestres que os
exploravam por comida. Na verdade, na época da grama, ervas e árvores
frutíferas povoavam a terra, os animais terrestres, já haviam colonizado quase
todos os cantos do globo, por centenas e milhões de anos.
Entretanto, se tivermos que acreditar
em Gênesis, os animais terrestres estão ainda 72 horas distantes. E as plantas
não precisam do sol?
Não só para a fotossíntese para
criar alimento, mas para se aquecer.
Uma terra sem sol tem inúmeros
problemas. O que no mínimo são: Falta de atmosfera e calor.
Mesmo assim, de acordo com o
relato de Gênesis da criação, o sol não seria feito nas próximas 24 horas.
Nesse tempo a terra e suas recém criadas plantas teriam mergulhado numa
escuridão extrema e temperaturas a zero absoluto.
Mas nem todos acreditam no gênesis
da maneira como ele foi escrito.
Alguns passaram a aprender a ter a
necessidade de reinterpretação e eventualmente reescrevê-lo. Gerald Schroeder
por exemplo, sente que o Gênesis é um pouco especifico demais, citando grama,
ervas e árvores frutíferas, como parte da primeira vegetação a aparecer na
terra e não incluiu isso em seu resumo de Gênesis 1: 9-13.
Meramente afirmando que a bíblia
fala do aparecimento de plantas e iguala isso a bactérias e algas
fotossintéticas.
Andrew Parker no seu livro ‘The
Genesis Enigma’ segue o exemplo. Ele escreve: ‘Os antigos Israelitas
desconheciam a vida unicelular sem falar nas cianobactérias especificamente.
O autor de Gênesis não teria uma
palavra para cianobactéria, nem algo remotamente semelhante em seu vocabulário.
Formas unicelulares fotossintéticas, alguma das formas mais antigas de terra,
estariam muito além de sua compreensão. Mas as plantas mencionadas no Terceiro
estágio da criação do relato do gênesis, na verdade contém cianobactérias modificadas.
‘
Não somente Sr. Andrew torce e
distorce o Gênesis para ‘caber’ na ciência moderna, ele precisa torcer e
distorcer a ciência moderna para ‘caber’ no Gênesis.
O que ele quer dizer por grama,
ervas e árvores frutíferas, conterem cianobactérias modificadas, o que ele está
afirmando que o Gênesis estaria dizendo implicitamente, tentando dentro de sua
Inspiração divina, mas, cientificamente ignorante e mente limitada por si.
O motivo é que essas plantas
contêm cloroplastos. As fabricas que fotossintetizam a luz do sol e dá nutrição
a planta. Que são organelas formadas por células eucariontes , que são elas
células que evoluíram de cianobactérias.
Neste é fácil, uma vez que você
entende o código secreto, para entender que a grama, ervas e árvores frutíferas
na verdade significam cianobactérias primitivas¿ sei ... As quais entretanto
evoluem nos mares e não na terra.
Quase não é necessário gastar
nenhum tempo nessas racionalizações, porque Schroeder e Andrew, não refletem o
texto ou contexto de Gênesis I. As dolorosas contorções para resgatar o Gênesis
sozinhas são suficientes para garantir que sejam desconsiderado.
Como muitos outros ignorando a
leitura direta do texto bíblico, mas ainda tentando forçar o Gênesis para
encaixar com as descobertas da ciência moderna, Andrew Parker concluí que o
Gênesis é nada menos que o trabalho de uma mão divinamente inspirada. Ele
afirma que o primeiro capítulo do Gênesis, pode talvez mais do que qualquer
outro representar a mão de deus na bíblia. Por causa daquilo que ele considera
extraordinária precisão científica. Ainda assim, essa divina inspiração não
poderia ter feito o escritor de Gênesis I simplesmente escrever ‘Primeiro
plantas’.
Ao invés de inspirar três das mais
evolucionárias, complexas, sofisticadas e tardias formas de plantas surgiram
para explicar uma bactéria relativamente simples.
Essa é a conclusão de Parker de
que a Bíblia foi divinamente inspirada por uma inteligência sobrenatural.
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