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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O que o gênesis tem de errado por Brett Palmer - Parte 8 - Erros Andrew Parker


Aqueles que não acreditam que a bíblia foi adequadamente inspirada por uma deidade onisciente, frequentemente acham necessário reescrever e  reinterpretar as escrituras, para conseguir alinhá-las com as modernas descobertas científicas.


O dia quatro do relato de Gênesis fala da criação do Sol, da Lua, estrelas e planetas. A narrativa descreve esses corpos celestes como tendo sido colocados em um firmamento sólido que cerca a terra como um domo. Isso é clara e diretamente o que o Gênesis relata.

Entretanto, Andrew Parker, autor do ‘O Enigma Gênesis’ afirma que o quarto dia do Gênesis, na verdade corresponde a formação do primeiro olho. Ele alega que os eventos do quarto dia do gênesis, na verdade ocorreram por volta de 521 milhões de anos atrás e o dia em si não durou milhões de anos, mas centenas de milhares. Ele diz que a criação do Sol, lua, estrelas e planetas e a colocação disso no firmamento do céu, na verdade é a evolução do primeiro olho do qual as luzes foram literalmente e metaforicamente ligadas para informação visual, e também para o comportamento animal e da evolução.

Na medida em que ele escreve admitindo erro na leitura direta do texto, citando: ‘Se a escritura não é imediatamente óbvia nós devemos voltar nossa atenção para a ciência. Houve de fato a introdução da luz em algum lugar na evolução dos animais e esse foi o passo monumental que mudou a vida para sempre. O primeiro olho na terra, ligou a luz para o comportamento animal, e consequentemente para a posterior rápida evolução, enquanto propicia preciso reconhecimento do dia e noite.

E os animais que possuindo esses olhos primitivos, de acordo com Parker foram as prototrilobitas e trilobitas.

Entretanto a história da criação do Gênesis, não importa o quão livre seja lida, não provê ao Parker o material o qual ele possa mantar um olho.

Lembrando que a única vida que o Gênesis afirma que existia na terra antes que o Sol e a Lua aparecessem é a vida vegetal. Parker assumiu que  essa vida vegetal se refere ao ciano bactérias primitivas. Ignorando o contexto de Gênesis em que a grama, ervas e árvores frutíferas são especificamente citadas.

Cianobactérias não possuíam nenhuma forma de olho. De fato a evolução dos olhos foi um processo extremamente gradual, ele não aconteceu durante a noite ou nem mesmo durante um dia. Os dias de Gênesis são bem estabelecidos como períodos de 24 horas literais. Esses animais que parker cita estavam no fundo dos oceanos primitivos, mas o gênesis não menciona ainda a criação da vida nos mares.

Gerald Schroeder, autor do ‘A Ciência de Deus’, faz uma interpretação diferente do texto do Gênesis. O que é de se esperar de alguém desvia da narrativa em si e tenta criar um novo contexto para a história da criação.

Obviamnete para Schroeder, como Parker e outros, o original e divinamente inspirado autor do Gênesis necessita de uma grande ajuda, reescrevendo, alterando e atualizando a narrativa da criação, para um público mais sofisticado e modernamente letrado em ciências.

Para Schroeder o quarto dia não envolveu a evolução do primeiro capaz de formar imagens, em prototrilobites 521 milhões de anos atrás, ao invés disso a gradual transparência da atmosfera da terra primitiva criando condições, pelas quais a fotossíntese poderia ocorrer e começar a oxigenação daquela atmosfera.

Um dia estivado de 1,75 Bilhões de anos atrás até 750 milhões de anos atrás.

Claro que o sol, a Lua, as estrelas e outros planetas, já existiam por Bilhões de anos antes desse evento. Então o relato do Gênesis da criação do dia quarto é na opinião de Schroeder meramente a atmosfera, limpando o suficiente para ser vista. Entretanto ao contrário de Parker Schroeder se esqueceu de colocar algo na Terra no dia quarto que pudesse ver esses corpos celestes.

Ele os liga meramente a fotossíntese que dependem exclusivamente do sol, não da lua, das estrelas e dos outros planetas. Então aparentemente a menção dos autores do Gênesis desses outros corpos celestes, foi simplesmente muita conversa desnecessária no texto.


Com tudo nessas reinterpretações e reedição do texto, o contexto direto do Gênesis necessita ser torcido, distorcido e vandalizado para poder tentar encaixar em algum tipo de semelhança a narrativa do capítulo um de Gênesis com as descobertas da ciência. Tais leituras destorcidas meramente revelam mais do que o Gênesis tem de errado.
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Item Reviewed: O que o gênesis tem de errado por Brett Palmer - Parte 8 - Erros Andrew Parker Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli