Aqueles que não acreditam que a
bíblia foi adequadamente inspirada por uma deidade onisciente, frequentemente
acham necessário reescrever e reinterpretar
as escrituras, para conseguir alinhá-las com as modernas descobertas
científicas.
O dia quatro do relato de Gênesis
fala da criação do Sol, da Lua, estrelas e planetas. A narrativa descreve esses
corpos celestes como tendo sido colocados em um firmamento sólido que cerca a
terra como um domo. Isso é clara e diretamente o que o Gênesis relata.
Entretanto, Andrew Parker, autor
do ‘O Enigma Gênesis’ afirma que o quarto dia do Gênesis, na verdade
corresponde a formação do primeiro olho. Ele alega que os eventos do quarto dia
do gênesis, na verdade ocorreram por volta de 521 milhões de anos atrás e o dia
em si não durou milhões de anos, mas centenas de milhares. Ele diz que a
criação do Sol, lua, estrelas e planetas e a colocação disso no firmamento do
céu, na verdade é a evolução do primeiro olho do qual as luzes foram
literalmente e metaforicamente ligadas para informação visual, e também para o
comportamento animal e da evolução.
Na medida em que ele escreve
admitindo erro na leitura direta do texto, citando: ‘Se a escritura não é
imediatamente óbvia nós devemos voltar nossa atenção para a ciência. Houve de
fato a introdução da luz em algum lugar na evolução dos animais e esse foi o
passo monumental que mudou a vida para sempre. O primeiro olho na terra, ligou
a luz para o comportamento animal, e consequentemente para a posterior rápida
evolução, enquanto propicia preciso reconhecimento do dia e noite.
E os animais que possuindo esses
olhos primitivos, de acordo com Parker foram as prototrilobitas e trilobitas.
Entretanto a história da criação
do Gênesis, não importa o quão livre seja lida, não provê ao Parker o material
o qual ele possa mantar um olho.
Lembrando que a única vida que o
Gênesis afirma que existia na terra antes que o Sol e a Lua aparecessem é a
vida vegetal. Parker assumiu que essa
vida vegetal se refere ao ciano bactérias primitivas. Ignorando o contexto de
Gênesis em que a grama, ervas e árvores frutíferas são especificamente citadas.
Cianobactérias não possuíam
nenhuma forma de olho. De fato a evolução dos olhos foi um processo
extremamente gradual, ele não aconteceu durante a noite ou nem mesmo durante um
dia. Os dias de Gênesis são bem estabelecidos como períodos de 24 horas
literais. Esses animais que parker cita estavam no fundo dos oceanos
primitivos, mas o gênesis não menciona ainda a criação da vida nos mares.
Gerald Schroeder, autor do ‘A
Ciência de Deus’, faz uma interpretação diferente do texto do Gênesis. O que é
de se esperar de alguém desvia da narrativa em si e tenta criar um novo
contexto para a história da criação.
Obviamnete para Schroeder, como
Parker e outros, o original e divinamente inspirado autor do Gênesis necessita
de uma grande ajuda, reescrevendo, alterando e atualizando a narrativa da
criação, para um público mais sofisticado e modernamente letrado em ciências.
Para Schroeder o quarto dia não
envolveu a evolução do primeiro capaz de formar imagens, em prototrilobites 521
milhões de anos atrás, ao invés disso a gradual transparência da atmosfera da
terra primitiva criando condições, pelas quais a fotossíntese poderia ocorrer e
começar a oxigenação daquela atmosfera.
Um dia estivado de 1,75 Bilhões de
anos atrás até 750 milhões de anos atrás.
Claro que o sol, a Lua, as
estrelas e outros planetas, já existiam por Bilhões de anos antes desse evento.
Então o relato do Gênesis da criação do dia quarto é na opinião de Schroeder
meramente a atmosfera, limpando o suficiente para ser vista. Entretanto ao
contrário de Parker Schroeder se esqueceu de colocar algo na Terra no dia
quarto que pudesse ver esses corpos celestes.
Ele os liga meramente a
fotossíntese que dependem exclusivamente do sol, não da lua, das estrelas e dos
outros planetas. Então aparentemente a menção dos autores do Gênesis desses
outros corpos celestes, foi simplesmente muita conversa desnecessária no texto.
Com tudo nessas reinterpretações e
reedição do texto, o contexto direto do Gênesis necessita ser torcido,
distorcido e vandalizado para poder tentar encaixar em algum tipo de semelhança
a narrativa do capítulo um de Gênesis com as descobertas da ciência. Tais
leituras destorcidas meramente revelam mais do que o Gênesis tem de errado.
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