Nas primeiras 24 horas de formação
do nosso universo não havia água ... não havia luz, não haveria por milhões e
milhões de anos. Ainda assim o livro bíblico de Gênesis diz que a água pré
existia a formação do universo e que dia e noite se seguiam uns aos outros no
primeiro dia da criação.
No segundo dia Gênesis relata que
deus criou uma abóbada, em meio destas águas primordiais caóticas separando-as
e criando o céu para a terra que viria logo em seguida.
‘E Deus disse: que haja um
firmamento no meio das águas e haja separação das águas entre as águas. E Deus
fez o firmamento, e separou as águas que estavam abaixo do firmamento das águas
que estavam acima do firmamento e assim foi. E Deus chamou o firmamento céus e
foi a tarde e a manhã, o segundo dia. ‘
A Palavra hebraica traduzida como
firmamento na versão da bíblia Rei Tiago (King James) é ‘RAQIYA’, vem de uma
palavra raiz que significa ‘expandir’ martelando, ‘rasgar’ contra as folhas finas,
‘estiar’ ou ‘revestir’. Palavras relacionadas são usadas para descrever o fino
acabamento de artesanais de metais, de martelar finas camadas de metais
preciosos com o ouro, para revesti-los sobre estatuas ou outros ornamentos.
Como outros vizinhos próximos do
oriente, os primeiros hebreus acreditavam que o mundo era coberto por um sólido
domo. Reconhecendo o choque com a ciência moderna e o que sabemos da atmosfera
permeável da Terra, alguns apologistas cristãos tentam salvar o Gênesis
insistindo que o texto bíblico é vago, e que a intenção de ‘RAQIYA’ é para
referir aquilo que serve para separar a Terra de tudo o que está além dela que
é o que chamamos de atmosfera e espaço interestelar.
A Atmosfera e o espaço
interestelar entretanto dificilmente pode ser confundido com o firmamento
bíblico. Espaço interestelar é o espaço físico dentro de uma galáxia não
ocupado por estrelas ou sistemas planetários. Como veremos depois quando
visitarmos o quarto dia da criação, é o sol, as outras estrelas e planetas de nosso
sistema solar que deus coloca fisicamente em ‘RAQIYA’.
Outras passagens dentro da bíblia
adiante confirmam a natureza sólida desse domo, é a superfície sobre a qual os
pássaros voam e as nuvens se movem. Acima dele deus senta-se sobre o seu trono
(Gênesis 7: 11-12). É variadamente descrito como um fino cristal e tem jamelas
embutidas dentro a qual abriu permitindo a água contida acima para correr para
a Terra, inundá-la e salvar a Noé e sua arca.
Esse verso de Gênesis 1 claramente
indica que o firmamento era destinado a separar as águas acima e abaixo dele,
como uma bolha emergindo numa piscina de um líquido.
A palavra usada para água aqui é a
mesma usada no versículo de abertura da história da criação, a água primordial
que pré-existiu toda criação, é a mesma palavra usada para descrever a água do
dilúvio de Noé, a água do Nilo, a água que Moisés tipu da pedra em horebe.
De novo tentando salvar o Gênesis
alguns apologistas avançam sem suporte contextual, que essas águas foram
originalmente blocos básicos de matéria criada da qual a terra foi feita e do
contrario, se tornou tudo o que foi criado fora de nossa atmosfera e do nosso
sistema solar. Mas de uma leitura cuidadosa e contextual do Gênesis e do resto
da bíblia, sabemos que isso não é verdade.
O firmamento de Gênesis 1 é a
antiga noção do céu como grande e sólida abóbada, separando a Terra abaixo do
mistério além. O Domo cria uma espécie de bolha no meio das águas primordiais,
um oásis atmosférico, de outro jeito o caos da criação . Dentro deste domo
estariam o ar e as nuvens da nossa atmosfera, mas tais criações vieram depois,
atrasados na formação , não somente do universo, mas da própria Terra. A Terra
não começou como uma bolha de ar preso, a Terra teve um nascimento muito mais
violento.
Durante o acréscimo de material do
proto-planeta, uma nuvem de gás de silício deve ter rodeado a Terra que
condessaria mais tarde como rochas sólidas na superfície. O que sobrou em volta
do planeta foi uma atmosfera primordial feita de elementos leves da nebulosa
solar a maior parte do hidrogênio e hélio. Mas os eventos solares e o calor da
Terra teriam removido essa atmosfera primordial. Isso mudou por mais de 500
milhões de anos, quando a terra acrescentou algo como 40% do seu raio atual. A
atração gravitacional reteve a atmosfera que incluía água.
Há 4.4 Bilhões de anos atrás,
Meteoros ainda colidiam contra o planeta, mas o gradual resfriamento do núcleo
permitiu a maior parte da superfície solidificar em uma crosta negra de rocha
vulcânica, e mesmo naquele momento, nesse estágio inicial da Terra, água estava
se formando na superfície. Assim que evaporava para fora da superfície, grandes
quantidade de vapor de água emergiam para se unir com o dióxido de carbono na
jovem atmosfera, formando grossas camadas de nuvens.
Passariam outros 2,5 a 3 Bilhões
de anos antes da atmosfera como conhecemos fosse formada. E isso somente depois
da vida já ter tomado forma sobre o planeta, expilando oxigênio no ar. Um
evento que estaria ainda dias adiante do relato de Gênesis.
Em gênesis, o segundo dia viu a
formação da bolha sólida no meio caótico primordial do oceano universal. Está
bolha era o céu da Terra criando o espaço abaixo das águas da criação e acima
dos mares da Terra através da qual pássaros voariam e nuvens se moveriam. Como
ainda entretanto, não há terra, não há vida na história da criação bíblica.
Para criar a atmosfera do nosso planeta , a ciência descobriu que vida era
necessário para bombear oxigênio em volta do globo. A Superfície sólida do
planeta já estava formada. O universo já teria mais de 10 Bilhões de anos de
idade. A Terra em torno de 3 Bilhões, simplesmente mais do que o Gênesis tem de
errado.
Isso não tem parado aqueles que
acreditam em destorcer o texto do Gênesis entretanto em tentar encaixar com as
descobertas científicas moderna. Gerald Schroeder de novo ignora completamente
o contexto do Gênesis e designa ao segundo dia da criação a um período
indefinidamente longo de tempo na formação do universo. Afirmando
insubstancialmente que a criação do firmamento era na verdade a formação da
galáxia Via Lactea. Novamente uma leitura clara do texto sozinho refuta essa
ideia.
Em Sentido algum, ‘RAQIYA’ em
hebraico equivale com a totalidade da Via Lactea. Detalhes a partir do quarto
dia irão como devemos ver, refutar essa ideia.
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