A hierarquia da Moralidade e suas
Implicações
Sem Deus, tudo é permitido. –
Frase erroneamente utilizada por teísta para imporem a existência de deus.
Este assunto é muito importante,
em especial, tem relevância maior para os teístas. Hoje, nós vamos analisar
este argumento a fundo, do qual iremos chegar a uma resposta adequado e
explicar a maioria das dúvidas teístas. Então sem mais demora vamos ao que interessa.
Se a moralidade provém de deus,
logo tudo o que é provido de Deus é moralmente correto, portanto se ele pedir
para matar, isso será moralmente correto.
Um dos exemplos Bíblicos, do qual
demonstra o problema moral em relação a Deus, se encontra em relação a Jó e
Abraão. A moralidade divina em relação a Jó, permitiu que perde-se praticamente
tudo o que possuía menos sua vida. Tudo com a intenção de analisar se Jó
vacilaria com a fé.
Milhares de teístas utilizam essa
história como uma marco para a fé e a necessidade de confiar plenamente em
deus, mas o que eles não levam em consideração foi o que Deus estava
considerando moralmente correto naquele momento.
A moral de Deus naquele momento se
baseava assim: entre o certo e errado, prefiro aqueles que possuem fé em mim.
Além disso, deus na Bíblia demonstra que, sua moralidade muda conforme a sua
vontade. Se ele tiver que matar os filhos de alguém, isso será visto como
moralmente correto, não importando se nós aceitamos ou não.
Outro exemplo foi o que aconteceu
com Abraão ao tentar matar sua filho, percebemos deus novamente testando a fé
de alguém, independente se aquilo seria moralmente correto ou não.
Na Bíblia temos diversos exemplos,
de que a moralidade do deus bíblico é falha. As pessoas comuns e com pouco
conhecimento Bíblico, analisam essas histórias com um valor sentimental do qual
é voltado para satisfazer a moralidade descrita no livro. Este grupo de pessoas
estruturou sua forma moral e assim a seguem como algo positivo, mesmo que
claramente a bíblia demonstre o oposto.
Ainda na Bíblia, outra grande
mudança na moralidade divina, é baseada no antigo e no novo testamento. Do
qual, podemos ver que no antigo testamento deus não tem problema em matar mais
de 25 milhões de pessoas, em contrapartida no novo testamento, deus agora não
gosta de matar pessoas e se transformou em um deus de amor ao próximo.
Acredito que qualquer individuo
possa perceber como a moralidade divina muda. Antes matar não tinha problema,
agora no novo testamento matar é ruim e negativo¿ Qualquer um que defenda os
valores morais objetivos, são obrigados a aceitar (porque não existe outro
caminho, está mais do que óbvio) que a moralidade bíblica se remete a valores
morais subjetivos, dos quais mudam conforme o tempo.
Essa primeira parte demonstra que
se a moralidade for provida de deus, isso demonstra um deus imperfeito, injusto
e que aquilo que ele considera certo seria baseado naquilo que ele disse-se ser
correto. Então se ele diz para matar ateus, homossexuais e pessoas que seguem
outros deuses, como era feito no antigo testamento, isso será visto como
moralmente correto. Neste caso, a moralidade não pode ser provida de deus.
Por um lado isso é positivo para
os teístas, pois agora eles podem
afirmar e eu concordaria que deus existindo ou não, não interferiria no
que é considerado moralidade. Qualquer um que utilize este argumento para a não
existência de deus, estaria cometendo um erro. Por outro lado, isso significa
que mais um argumento foi refutado em relação a existência de deus. A Cada dia
que se passa, deus se torna um bolso cada vez mais vazio, e uma hora será
totalmente vazio.
Nós
criamos a moralidade como a conhecemos?
Muitas pessoas afirmam que sem
deus, tudo é permitido. Este tipo de argumento enlouquece muita gente, já que
claramente não se remete a realidade. Tanto porque, mesmo sem deus, milhares de
pessoas ‘sem deus no coração’ não matam, não roubam, não estupram, não fazem
mal a outras pessoas.
Se podemos fazer o que quisermos
então porque não fazemos?
Essa pergunta é simples de
responder através da Psicologia.
Você já deve ter ouvido as frases:
- Filho de peixe, peixinho é.
- Ensinai uma criança no caminho
que deve andar, e ela não se desviará mesmo quando adulta.
A razão dessas frases significarem
o que elas querem dizer é que elas apontam diretamente para uma programação.
Não uma programação divina, da qual muitos teístas apontam erroneamente, mas
uma programação em nosso inconsciente.
Antes que saia dizendo o que não
deveria dizer, busque saber o que é.
Em especial, desde o momento que
nascemos, nosso cérebro está em desenvolvimento. Em consequência do passar do
tempo, o inconsciente se adapta a seu ambiente, o que podemos dizer que está
sendo programado segundo o ambiente.
Em outras palavras, por causa
dessa programação, mesmo quando adulto um individuo pode continuar a trilhar o
caminho ao qual seguiu desde criança, mas pode haver mudanças como o desviar do
caminho, buscando a verdade, conhecimento e maturidade.
A moralidade é baseada no
ambiente, em outras palavras, não provém de deus, tanto porque, se de fato a
moralidade provesse de deus, nossas crianças desde pequenas saberiam que deus
existe e nasceriam possuindo a moralidade divina, o que vemos é uma oposição a
isso. A Criança não nasce sabendo o que é moralmente correto, ela aprende com o
passar do tempo. Portanto, podemos observar que a moralidade é baseada no
ambiente.
A Moralidade é baseada no
ambiente, da qual pode entrar em conflito com outros grupos que possuam uma
moralidade diferente.
Os seres humanos por termos o
privilégio da inteligência, acaba criando a ideia de ser especial. A ideia de
que tudo a nossa volta é feito para nós. É claro que este tipo de pensamento
surgiu tanto dos meios religiosos, como também na necessidade pessoal de
validação, de ver um padrão em tudo, de tentar ver um razão para a existência.
E assim por diante.
Até que é interessante, ao menos
emocionalmente pensar assim. Por outro lado, a verdade é terrível para essas
pessoas. Somos animais, não somos especiais somente porque as pessoas querem, e
até o momento não existe qualquer razão para pensar o oposto disso. As pessoas
que possuem dificuldades para conviver com este tipo de realidade, necessitam
de um suporte emocional que ofereça um motivo para sua existência, em consequência
na busca por essa razão, essas pessoas abraçam a ideia de deus.
A hierarquia da Moralidade
Muitos podem achar estranho, mas a
moralidade possuí sua hierarquia. Essa hierarquia pode ser observada ao nosso
redor e também nos animais. O inicio dessa hierarquia é baseada em fatores
Biológicos, oferecendo assim a Lei do mais forte. Essa hierarquia através da
Lei do mais forte nos afeta atualmente. A pirâmide familiar, a pirâmide nas
empresas, nas religiões e etc, demonstram exatamente isso.
Nível 1
(básico): Aquilo que o individuo aceita como moralmente correto. Aquilo que
gera o sentimento de certeza.
Neste ponto, é onde entra a
argumentação teísta de que sem deus tudo é permitido. Em outras palavras, a
moralidade é subjetiva a cada individuo, sendo que cada um deles possuiria
aquilo que diria ser correto.
Como a grande maioria dos teístas
não conseguem enxergar além deste nível básico, o único caminho que eles podem
aceitar é que a moralidade é provida de deus. Mas como veremos nos outros
níveis, isso não é verdade.
Nível 2 :
Aquilo que um pequeno grupo ou família acredita ser moralmente correto.
Neste nível, começamos a compreender
como o individuo abre mão do que acredita ser correto, para se adaptar a seu
ambiente.
Um dos argumentos que eu gosto de
utilizar aqui, é em relação a família, qual o motivo dos pais não largarem seus
filhos ou defenderem contra possíveis ataques¿ Neste caso, pode ser baseado na
herança e pressão social, pode também ser baseado no vinculo criado entre os
indivíduos, o que gera uma necessidade de proteção, provida da necessidade de
sobrevivência. Mas, como sempre tem um porém, alguns desses grupos possuem
costumes estranhos, dos quais não consideramos como corretos, mesmo que para
aquele grupo em especial seja correto.
De fato, tendemos a corrigir
outras pessoas por serem pais ruins, o que demonstra que existe uma diferença
baseada em diversos fatores que obrigam um determinada família agir de forma
diferente de outra família. Das quais podem ser baseadas em costumes, heranças,
pressão social, maturidade, conhecimento, desejo, vontade, necessidade.
Baseando-nos em grupos pequenos e
famílias, ainda não podemos concluir qual seria o padrão por trás da
moralidade. Ao menos, compreendemos a importância dos fatores biológicos, da
herança, da maturidade, nos levam a criar o que aceitamos como moralmente
correto.
Nível 3: O
que um aglomerado de Grupos ou Famílias aceitam como moralmente correto.
Dos grupos do nível anterior, boa
parte dele, se tornam parte de grandes grupos. E existem diversas vantagens
para grupos maiores, como por exemplo sobrevivência, maior probabilidade de
compartilhar os genes em um ambiente rico em
opções e etc. Em consequência, os grupos menores dos níveis anteriores,
agora são obrigados a seguir o que este grupo maior diz.
Então o individuo agora, deve
abdicar daquilo que aceita como moralmente correto, deve abdicar também daquilo
que seu pequeno grupo aceita como moralmente correto para viver segundo o que
este grupo maior aceita como moralmente correto. Mesmo assim a individualidade
não é perdida, ela é adaptada.
Esses grupos se uniram
naturalmente ou forma obrigados a se unir. A união pode acontecer de duas
formas, pela força ou pela sobrevivência. Um grupo maior afasta seus inimigos
aumentando a chance de sobrevivência dos indivíduos do grupo, em contra partida
esse grupo maior tem domínio sobre os grupos menores, do qual se não se unirem
a eles, serão dominados e em muitos casos aniquilados.
No passado uma das formas de fazer
a união entre os grupos, era casando dois membros das famílias principais deste
aglomerado de grupos. Isso permitia que esses aglomerados de grupos sobrevivesse
contra grupos ainda maiores, e também impedia que os aglomerados de grupos
lutassem um contra o outro por espaço, domínio e sobrevivência.
Isso pode ser visível até os dias
de hoje, onde em alguns lugares, pessoas são obrigadas a se unir com outras famílias.
Nível 4:
Cada Aglomerado de grupos, criam grupos ainda maiores.
Essas maiores aglomerações são
conhecidas como cidades, estados e países. Essa é a divisão atual.
Depois de muito sangue derramado,
lutas e guerras, chegamos onde estamos atualmente. Os grupos que conseguiram
espaço no passado, hoje possuem grande influência. Tudo isso graças a Lei do
mais forte.
Analisando os países, podemos
observar que cada país, possuí suas Regras e Leis . Só que nem tudo é um mar de
rosas.
Dentro de um país, existem
diversos grupos. Cada grupo com aquilo que dizem ser moralmente correto, mas
desta vez, estando sobre o domínio da constituição.
A Constituição é a principal
responsável, ao menos em nosso país Brasil, por permitir o direito igualitário
entre todas as pessoas.
Existe duas maneiras de
analisarmos os países e suas lideranças.
1.
Os países que visam o direito igual para todas
as pessoas, independente de credo, cor, classe social.
2.
Os países que visam aquilo que eles acham
correto, independente dos direitos das pessoas. Aqui podem ser encontrados os
países com ditadores e etc.
Podemos perceber que, os dois
pontos acima, estão em conflito constante. Em um desses conflitos, encontramos
a Primeira e Segunda Guerra mundial, onde os dois pontos mencionados acima claramente
poder ser analisados.
Os países que defendiam a opção
número 1, não tiveram escolha mas defender a liberdade provida pela democracia,
enquanto aqueles que lutavam pela opção 2, lutavam contra tais direitos,
querendo impor a todo mundo, suas Regras e Leis.
Observando os dois pontos
mencionados acima, a conclusão a se chegar é apenas uma. O que consideramos
moralmente correto é baseado nos direitos igualitários entre todos os
indivíduos. Permitindo assim que a diversidade propague seus genes com maior
facilidade, aumentando a sobrevivência, prosperidade e equilíbrio entre os
grupos.
Esse é o topo da hierarquia do
qual se baseia a moralidade que seguimos. Através da programação sobre o
domínio desta regra simples, nós crescemos conscientes sobre as pessoas e o
mundo ao nosso redor, desta forma não impomos a força nossa vontade sobre os
outros, mesmo que alguns tentem.
Mas tudo pode mudar rapidamente, e
é sobre isto que vamos analisar em seguida.
Os
problemas Morais
O que consideramos valores morais,
é uma herança antiga. Conforme vamos voltando no tempo, descobrimos que o que
consideramos ético e moral, teve que passar por um processo evolutivo de
milhares de anos.
A Base primária da moralidade se
encontra na sobrevivência.
Nela encontramos a Lei do mais
forte.
Tudo começou ali. Os mais fortes
possuíam vantagens sobre os mais fracos, dos quais ou se submetia ao mais forte
ou era dominado pelo mais forte.
Em consequência, os mais fracos
perceberam que era vantagem ter alguém forte por perto. Isso permitia a
sobrevivência do mais fraco e saciava a necessidade do mais forte.
Por outro lado, os menos providos,
os mais fracos, também começaram a se unir, desta forma aumentando as chances
de sobrevivência.
Aqueles que eram considerados mais
fortes, com o passar do tempo, perceberam a necessidade de criar grupos e das
vantagens de viver em grupos.
A união aumenta as chances de
sobrevivência.
Querendo ou não, os grupos possuem
suas próprias regras. Alguns animais possuem a capacidade de conviverem com
diferentes espécies, como nós humanos e nossa coleção de animais de estimação,
enquanto outros possuem dificuldades em conviver com outras espécies, como os
animais que necessitam da caça para sobreviver.
Ao analisarmos os animais, podemos
observar que eles possuem regras e Leis (mesmo que eles não saibam o que são
regras e leis, eles a seguem naturalmente, como a Lei do mais forte). Se
possuem Regras e Leis, logicamente possuem uma ética e uma moralidade, mesmo
sem saber o que seriam.
Alguns animais matam suas crias,
como alguns leões fazem com leões recém nascidos. A lei do mais forte, que
permite que o Alfa, governe por maior quantidade de tempo.
Essa adaptação é um processo de
herança no meio natural, ao qual, o Líder do grupo, percebeu com o passar do
tempo que, os leões pequenos ao chegarem a fase adulta, lutavam com os alfas
pela liderança do grupo. Ao matar os leões enquanto pequenos, a liderança do
grupo estava assegurada ao alfa.
Neste caso, de forma natural,
podemos ver que para esses animais o que seria correto, seria aquilo que
mante-se o alfa em sua comodidade, aumentando a sobrevivência dele e de seu
grupo. Em outras palavras, essa é uma luta por sobrevivência e domínio. Um dia
quando esses animais perceberem que viver em aglomerados de grupos aumenta as
chances de sobrevivência e domínio, este será o caminho que irão seguir.
Em contrapartida, outros animais
vivem em aglomerados de grupos, formando grupos imensos e com enorme
diversidade. Um dos exemplos são os búfalos selvagens, zebras, elefantes,
girafas e etc.
Para aumentar a sobrevivência,
este que não são animais carnívoros, se uniram formando grupos imensos, do qual
permitem que agora eles possam lutar contra possíveis predadores, como os
leões.
Esses descobriram que quando estão
sozinhos, se tornam presas fáceis, mas quando estão unidos, qualquer leão se
sente intimidado. Por isso os carnívoros se adaptaram a essa mudança. Para
aumentar o sucesso da caça, agora eles caçam em grupos maiores. Mas também os
animais caçados também se adaptaram, defendendo-se em grupos maiores.
Animais como os crocodilos com o
passar do tempo descobriram que alguns animais necessitavam da água para
sobreviver, e em consequência se adaptaram e fizeram as mudanças necessárias
para aumentar sua chances de sobrevivência, esperando e atacando justamente
onde suas estariam mais vulneráveis.
Nós humanos, assim como os
animais, para sobreviver nos adaptamos e nos tornamos um super predador. Nada é
tão perigoso quanto nós. Nos adaptamos a nova lei do mais forte que surgiu, em
consequência dominamos tudo ao nosso redor.
Aceitamos que matar animais para
nosso sustento não tem problema, e isso pode ser visto até mesmo nos animais
que se baseiam em uma dieta a base de carne. Em nosso meio, um movimento está crescendo
e quem sabe até mesmo a necessidade da carne, possa ser substituída por uma
dieta sem a utilização da carne.
Analisando como o mundo está e
para onde está caminhando, é provável que não demore muito para que isso
aconteça.
A Lei do mais forte está se
adaptando novamente, e em breve entramos no modo sobrevivência. A água está se
esgotando, animais estão sendo extintos, o ar sendo poluído, em breve teremos
pouco a nos orgulhar.
Quando isso acontecer, a
moralidade irá mudar. Está mudança, permitira matar outros seres humanos para
nos defendermos ou até mesmo sobrevivermos. A necessidade muda o que
consideramos moralmente correto.
Algo aceito como igualdade,
somente pode ser encontrado em lugares onde as necessidades são saciadas e as
pessoas podem se sentir livres para serem quem elas quiserem. Em lugares onde o
que importa é sobreviver, as pessoas deixam de lado o que elas querem ser, e
passam a se basear apenas para sanar a necessidade.
O Exercito
Os exércitos foram criados com
dois objetivos primários e primitivos:
1.
Oferecer a um grupo defesa.
2.
Aumentar as chances de sobrevivência dominando
outros grupos;
Esses dois fatores oferecem melhor
chance de sobrevivência e prosperidade. Alguns desses grupos tinham necessidades
maiores, como consequência, tentaram impor aquilo que acreditavam sobre o mundo
inteiro.
Quando surgiu a ciência, novas
armas surgiram, e com elas a necessidade de testa-las. A guerra foi um
excelente meio para isso, mas assim como armas que podem dizimar milhares de
pessoas requerem grande responsabilidade, um conselho se reuniu para resolverem
essa questão.
Essa questão se baseia em sua
essência na sobrevivência da raça humana. Como a sobrevivência não dependia
dessas armas como a bomba atômica, logo a utilização das mesmas se tornou um
problema, mas em casos de necessidade, como um epidemia, que ameaçaria a raça
humana e sua sobrevivência, essas armas poderiam ser utilizadas. Isso porque
nós como seres humanos priorizamos a sobrevivência de nossa espécie.
Por isso criamos vacinas, criamos
um sistema de saúde, um sistema educacional, um sistema politico, criamos Leis
e regras, constituições, seguimos um moralidade, em todos esses aspectos
aumentam as chances de nossa espécie sobreviver e se manter no topo da
hierarquia.
A moralidade foi uma descoberta a
qual favorece a sobrevivência de nossa espécie.
O que tudo
isso tem a ver com Deus¿
Eu citei esse longo texto para
concluirmos que a moralidade não provém de deus. Portanto a moralidade não
serve como um argumento para a existência ou não existência de Deus. Em
consequência, deus se torna um bolso cada vez mais vazio. E com o passar do
tempo, não existirá qualquer motivo pessoal para acreditar em deus.
A moralidade é baseada em um
requisito essencial, do qual é chamado de sobrevivência.
Conclusão
Bem, analisando diversos pontos
importantes sobre a moralidade, a conclusão é óbvia. A moralidade não depende
de deus e também, é uma ferramenta utilizada para aumentar a probabilidade de
sobrevivência de nossa espécie.
Isso não prova que deus não
existe, e muito menos que ele existe, apenas prova que a moralidade não é
provida de deus.
Em consequência, eliminamos outro
argumento teísta que segundo eles, provam ou demonstram de alguma forma que
deus existe.
Menos um argumento, agora vamos em
frente, o bolso está esvaziando.
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