A Sharia (ou Charia) é o que nós
nos referimos geralmente a lei islâmica. A Sharia é um conjunto de regras que
regula TOTALMENTE a vida do fiel muçulmano, como e o que comer, como se vestir,
como rezar, como se lavar, como ir ao banheiro, etc. É algo que não existe
paralelo com religião alguma. Além disso, tem também aspectos reguladroes da
vida familiar, herança, punições, crimes, regime político e jurídico. Estes
regulamentos seguem todos do Alcorão e das tradições de Maomé (Sunna) que são
registrados em um conjunto de livros chamados de hadith (ou hadice). A Sharia é
algo tão fundamental no islão que os 57 países que constituem a Organização da
Cooperação Islâmica (o maior bloco votante na ONU) adotam a Sharia (ou aspectos
dela) em níveis dos mais variados como elemento legal superior às suas
constituições.
A rigor, existir uma "lei
religiosa" pode não parecer muito mal. O problema é que a Sharia tem
regulamentos para a conquista e subjugação dos não-muçulmanos. Ela, por
exemplo, estabeelece que o Califa deve fazer guerra contra os não-muçulmanos
até que eles se rendam ou sejam derrotados. Nos dois casos, a Sharia passa
a ser implementada naquela região ou pais. E existem regulamentos sobre como os
não-muçulmanos podem ou não viver. Por exemplo, deve-se pagar uma taxa chamada
de jizya, caso contrário os muçulmanos podem tomar os bens dos não-muçulmanos.
E nós estamos vendo isso acontecer no paquistão e agora na Síria e Iraque.
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