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terça-feira, 11 de novembro de 2014

BÍBLIA X IGREJAS EVANGÉLICAS: DIVINDADE DE CRISTO


Católicos e evangélicos concordam com o dogma da Santíssima Trindade, que compõe a divindade, da qual Cristo faz parte. Difícil mesmo é você ler a bíblia atentamente e achar nela fundamento para a idéia da divindade de Cristo, e, ainda muito mais difícil, para a idéia de que Pai, Filho e Espírito Santo formam uma tri-unidade divina. Não há uma única passagem na bíblia onde a palavra Deus se refere ao Pai, Filho e Espírito Santo ao mesmo tempo. A palavra Deus sempre se refere ao Pai, mas há pelo menos duas exceções, de tradução duvidosa, onde ao palavra Deus se refere ao filho, que é em João 1:1, que diz “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus.” O capítulo 1 de João deixa claro que o verbo é Jesus, e no primeiro versículo fala que o verbo “era” Deus. Alguns versículos abaixo, no mesmo capítulo da bíblia, Jesus é chamado de Deus unigênito, em algumas traduções.
Deve-se lembrar, porém, que, mesmo que se considere tais versículos como tendo sido corretamente traduzido para o português, a bíblia não foi escrita em capítulos e versículos, e, portanto, é loucura fundamentar a interpretação dos textos bíblicos em versículos isolados. Os próprios evangélicos alertam para essa anomalia, mas eles mesmos cometem esse erro constantemente, criando doutrinas com base em certo conjunto de versículos e textos isolados montados para fundamentar as doutrinas deles. Estudando-se a bíblia, procurando ler textos inteiros e tentar descobrir o que estavam pensando os autores dos textos sagrados dos cristãos, percebe-se que ela ensina que Deus, isso é, o Pai, não muda minimamente e não pode ser tentado pelo mal. Nenhuma condição, nem mesmo a condição hipotética do Pai se vestir de corpo de carne, poderia fazer com que ele pudesse ter qualquer desvio em relação à perfeição absoluta. Mas a mesma bíblia diz que Cristo foi tentado, provado, aprovado e aperfeiçoado, o que faz com que ele não tenha a natureza imutável de Deus, e que é suficiente para provar que o dogma da divindade de Cristo não tem fundamento na bíblia, a despeito de todo poder que o Pai atribuiu a ele quando ele ressuscitou e subiu ao céu.
O mais curioso de tudo é que os evangélicos não adoram ao Pai, e nem à trindade. Antes a adoração dos evangélicos se concentra no Filho de Deus, isso é, em Cristo. Avaliando os hinos evangélicos que conheci, isso ficou muito claro pra mim. Isso implica em duas coisas muito complicadas: se Jesus não é Deus, então os evangélicos são os maiores idólatras que existem, pois a adoração que não é dada a Deus é considerada idolatria por eles mesmos. A outra, muito mais grave, é que, se Jesus, como diz a bíblia, pode ser tentado pelo mal, e está vivo, com tanto poder concentrado em suas mãos, então tantas adorações dedicadas a ele no mundo inteiro parecem ter o objetivo de tentá-lo a se engrandecer e cair na mesma condenação do diabo, destruíndo a obra daquele que os cristãos têm por Salvador.
Portanto, dentro da ótica cristã bíblica, faz-se a seguinte pergunta aos evangélicos:
Tendo a trindade uma base bíblica tão frágil e questionável, não é estranho que se faça tantas adorações a Cristo, a suposta segunda pessoa da trindade, e não é ainda mais estranho que quase todos os hinos de adoração se concentrem em Cristo? E se Cristo não é Deus, a adoração a Cristo não seria a maior profanação contra Deus da história da humanidade, e ainda uma conspiração contra a obra redentora dele?
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Item Reviewed: BÍBLIA X IGREJAS EVANGÉLICAS: DIVINDADE DE CRISTO Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli
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