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domingo, 30 de novembro de 2014

Debate: A criação de 6 dias deve ser aceita de forma Literal ou Figurativa?


         Este debate ocorreu no Grupo, Debates Ateístas e Religiosos, onde estou debatendo com um rapaz que acredita que o Corão é a divina e reveladora palavra provida da fonte divina. A ideia é tentar demonstrar para ele que existem diversos pontos que devem ser levados em consideração antes de dizer que algo é figurativo ou literal. Sem mais vamos iniciar.

A parte principal da argumentação, são fontes do Corão que falam sobre a criação de 6 dias e como ele interpreta, assim como muitos interpretam, as escrituras. Sabendo disso vamos começar com meu comentário e depois os comentários dele. Iremos analisar as apelações, as justificativas, a aceitação de absurdos, e principalmente iremos analisar como um teísta defende sua crença pessoal de forma racional. Muito bacana vamos ver o que rolou então:

Gabriel Orciole Sério que ainda tem gente acreditando que a terra e o universo foram feitos em seis dias??

Jacson Caetano de Souza Bem se vê que nao leram os comentários, citei que os dias nao eram literais e sim fases da criaçao, como poderiam ser dias literais se não existiam contagem de tempo?

Gabriel Orciole Não faz diferença a forma como interprete.

1. O escritor se referiu a 6 dias Literais, tanto porque naquela época, diferente de hoje em dia, eles não possuíam qualquer conhecimento em relação as descobertas modernas, isso demonstra que como eles não sabiam, logo não faziam afirmações de cunho não literal

2. A Afirmação da contagem de tempo, é baseado em dias de 24h já que naquele tempo eles não conheciam nada além do nascer do sol e o por do sol. Por isso que é relatado como 'dias' pois está era a única contagem de tempo que o escritor conhecia

3. As interpretações que não sejam literais é provido da evolução e adaptação religiosa, somente assim elas podem sobreviver nos dias atuais, caso contrário se utilizarem de forma literal os escritos, serão visto como algo negativo para a sociedade.

4. Acho interessante as formas que os teístas pegam as escrituras e fazem o que querem com ela, desde que caiba perfeitamente com o que dizem, estão dispostos a contorcê-la, revira-la, para que se encaixe com o conhecimento moderno, muito interessante

Jacson Caetano de Souza Só um adendo, nao distorce-se ou molda-se, é que realmente nao devemos pegar textos soltos e aplicar só por aplicar, sem levar em consideração corpo de texto, contexto sócio-cultural da epoca e fazer uma exegese a respeito! Eu nao vejo incoerencia alguma em alguns textos poderem ser tomados como literais por certas passagens nem darem margem para interpretaaçao em vista de outras que se necessitem de uma abordagem mais filosófica ou interpretativa!

Gabriel Orciole Concordo plenamente, e da mesma forma não devemos interpretar como bem entendemos os textos para satisfazer nossas traduções e interpretações. Devemos respeitar o contexto histórico e compreender o que o escritor de um determinado texto quis dizer, principalmente quando o mesmo relato a criação dos dias, ou seja, os dias existiam como determinada contagem e o escritor ia adendo aquilo que achou pertinente. A história contada tem maior valor do que os relatos da mesma. O que o autor quis dizer? O que ele estava pensando quando escreveu tal história? Foi apenas um homem ou mais homens escreveram tal história?

Perceba que sua interpretação é voltada para satisfazer aquilo que acredita nos dias atuais. O autor do texto e principalmente o autor do relato da criação, se baseava em uma contagem literal de 6 dias, tanto que está era a única contagem de tempo que eles conheciam. Ao negar isso, está satisfazendo sua voltado e aquilo que resolveu acreditar.

1. Está interpretando como deseja, ignorando o que de fato o autor queria dizer

2. Estas interpretações urgiram após a ciência e suas descobertas dizerem que não era bem assim que a coisa funciona, e descordas dos relatos ali citados. Então somente aí, começou a surgir interpretações e mais interpretações. Antes da Ciência e antes destas interpretações, por cerca de 5 milênios este povo acreditou que os relatos eram literalmente como descritos. 

3. Está utilizando a palavra para satisfazer sua vontade e crença, e desta forma ignorando todo um contexto, principalmente o contexto histórico da mudança de dias literais para figurativo. 

4. Se não vê incoerência, talvez não tenha chegado ao ponto da razão falar mais alto do que aquilo que acredita. A verdade está debaixo do seu nariz, mas como não pode segui-la, inconscientemente é obrigado a defender aquilo que traz sentido para sua vida, ignorando as implicações óbvias como citei acima. 

Percebo que está não é mais uma questão racional, e sim psicológica, caso se fosse racional, não seria difícil para concordar comigo que o autor dos textos da criação naquele tempo, utilizou a contagem de dia, de forma literal.

Se não acredita nisso tudo, a única forma lógica de chegar a sua conclusão, é ignorando as implicações e os absurdos de sua afirmação. Se não vê incoerência, eu não tenho culpa, da mesma forma que eu era cego quando era religioso e negava o óbvio debaixo do meu nariz.

A contagem de tempo é literal, mas vocês religiosos vem adaptando ela conforma o tempo passa para satisfazer e não perder aquilo que acreditam. Isso é uma pequena demonstração da evolução religiosa

Jacson Caetano de Souza O fato de eles usarem uma nomenclatura literal, nao significa que agora que temos certo entendimento para interpretar devemos tomá-la assim! Percebe-se que é muito mais lógico aplicar a analogia de fases de criação do que dias literais. Admitindo o fato da revelação ser divina (independente de vc crer nisso, admitamos para fim de explicação) Allah/Deus jamais usaria uma terminologia ou sentença desconhecida ou conceito não entendível ao povo a qual a mensagem seria revelada, assim sendo, é sensato aceitar e entender o pq dos dias serem tomados literalmente naquela epoca e figurativamente em nossos dias, mas nao que uma interpretação diferente invalide o ocorrido ou a forma como ocorreu!

Gabriel Orciole Você está equivocado ao dizer: O fato de eles usarem uma nomenclatura literal, nao significa que agora que temos certo entendimento para interpretar devemos tomá-la assim! 

Isso é uma interpretação de cunho pessoal, ignorando o que o autor realmente
 queria dizer e ignorando o contexto histórico da aceitação de Literal para figurativo.

Sua interpretação de figurativo vem somente através do conhecimento científico moderno, do qual contexto tais ideias dos antigos, como consequência para manter o que acredita e tal ideia não perecer como tantas outras, então começaram a surgir as interpretações. Se você nascesse a 1000 anos atrás, iria concordar literalmente com as passagens, porém como nasceu nos dias modernos, deve modificar sua forma de pensar, porém tal forma não é aceita logicamente e deve-se , para faze-la, ignorar a razão. Desta forma interpretando os relatos como bem entender para satisfazer uma crença pessoal.

Logo é obrigado a dizer o que o autor não disse e ignorar o contexto histórico que demonstra seu equivoco. Somente assim aquilo que acredita pode existir, somente assim.

Jacson Caetano de Souza É isso que quero dizer Gabriel! Se eu nascesse mil anos atras é claro que tomaria literalmente, qualquer um tomaria, e sim, concordo que ele (o escritor) poderia querer dizer isso literalmente. Mas aki entra de novo o quesito revelação divina (novamente, admitamos a veracidade irrestrita para fins d argumentação) Se a revelação partiu de Allah/Deus é de se esperar que ele falaria da maneira que o escritor entendesse o sentido da revelação, portanto é claro que falaria em dias, e claro que este o tomaria literalmente! Ainda que a intenção do cronista fosse o sentido literal, o que abona que a intenção de Allah/Deus fosse literal? Tão somente usou uma maneira entendível na epoca e o autor aplicou a interpretação que entendia como correta, a saber, dias literais!

Gabriel Orciole Você continua: Admitindo o fato da revelação ser divina (independente de vc crer nisso, admitamos para fim de explicação) Allah/Deus jamais usaria uma terminologia ou sentença desconhecida ou conceito não entendível ao povo a qual a mensagem seria revelada, assim sendo, é sensato aceitar e entender o pq dos dias serem tomados literalmente naquela epoca e figurativamente em nossos dias, mas nao que uma interpretação diferente invalide o ocorrido ou a forma como ocorreu! 

Primeiro que não existe revelação divina, este é um argumento teísta utilizado erroneamente para tentar dar validade ao que acreditam como inspirado. Logo temos outro equivoco em sua posição. 

Crer e acreditar são processos cerebrais dos quais existem para tornar uma ideia como verdadeira e válida, todo ser humano possuí este processo. Tal processo o faz acreditar que uma ideia é verdadeira, não importa o quão absurda o é, e é claro, o irá obrigar a acreditar conscientemente de que está tomando a decisão correta em relação a ela. Quando utiliza o acreditar isto não prova absolutamente nada, de fato, se o acreditar é verdadeiro e ignorando tais processos, devemos tomar como verdadeiro qualquer ideia que se tornou uma verdade pessoal, não importa quão absurda ela seja.

Não devemos tomar como meios para um fim, como diz para sua explicação, quando o principal argumento é falso e falho. toda sua lógica a partir da segunda linha perde todo o sentido. Porém vvou continuar analisando:

1. 'Allah/Deus jamais usaria': 1. como você sabe sobre isso? Deus te disse que seria assim? Acredito que não, então a segunda opção é adequada: 2. Pelo fato de acreditar em uma determinada ideologia, e por causa de diversos processos cerebrais transformarem essa ideia em uma verdade pessoal, então é possível acreditar piamente em relatos de deuses antigos e criar uma personificação desta entidade para satisfazer suas necessidades voltadas ao que acredita.

A verdade é que: a) não existe qualquer forma de saber o que deus queira b) é impossível saber como tal ser o é. c) os teístas até hoje não sabem dizer o que deus de fato é, incluindo aqui, os argumentos racionais. Se quiser tentar demonstrar, pode tentar, vamos ver até onde consegui ir. 

2. 'é sensato aceitar e entender o pq dos dias serem tomados literalmente naquela epoca e figurativamente em nossos dias' : Não, não é sensato. Se os relatos dizem 'x' mas você quer 'y', então está manipulando e adulterando os escritos para satisfazer uma vontade pessoal. E está utilizando a palavra 'deus' como bem entende, como eu disse anteriormente sua crença ideológica somente existe ao ignorar o contexto histórico e ignorar o que o autor realmente de fato queira dizer. Tanto que concorda que os relatos eram literais, mas como não quer perder sua crença, de forma inconsciente tende a defende-la como verdadeira, quando está debaixo de seu nariz que não é. Este tipo de cegueira é comum e pode ser facilmente explicada. 

3. 'mas nao que uma interpretação diferente invalide o ocorrido ou a forma como ocorreu! ' : Errado novamente, uma interpretação que não seja baseada no que de fato ocorreu, é uma interpretação falsa e totalmente inválida em um debate lógico. Novamente está ignorando os princípios básicos de interpretação, de contextualização para satisfazer uma vontade pessoal. 

Sua crença é baseado em interpretações errôneas, falta de contextualização, ignorando as implicações de suas afirmações e principalmente aceitando absurdos e ideias que não existem para satisfazer o que acredita ser verdadeiro. 

Sua crença não é racional, de fato está tentando utilizar argumentos de forma equivocada como se estes argumentos provassem alguma coisa, e não consegue enxergar os equívocos de si mesmo e da forma errada a qual está defendendo o que acredita

Jacson Caetano de Souza Gabriel, mas se eu sou teísta, como é que vou argumentar sem levar em consideração a existência divina? Seria um contra senso da minha parte! Mas se vc nao crê eu respeito!

Jacson Caetano de Souza Vc diz: Não devemos tomar como meios para um fim, como diz para sua explicação, quando o principal argumento é falso e falho. toda sua lógica a partir da segunda linha perde todo o sentido. Porém vvou continuar analisando:

1. 'Allah/Deus jamais usaria': 1. como você sabe sobre isso? Deus te disse que seria assim? Acredito que não, então a segunda opção é adequada: 2. Pelo fato de acreditar em uma determinada ideologia, e por causa de diversos processos cerebrais transformarem essa ideia em uma verdade pessoal, então é possível acreditar piamente em relatos de deuses antigos e criar uma personificação desta entidade para satisfazer suas necessidades voltadas ao que acredita.

A verdade é que: a) não existe qualquer forma de saber o que deus queira b) é impossível saber como tal ser o é. c) os teístas até hoje não sabem dizer o que deus de fato é, incluindo aqui, os argumentos racionais. Se quiser tentar demonstrar, pode tentar, vamos ver até onde consegui ir

Ora mas se temos como sagrados e revelados os livros, é claro que admitimos como tendo conhecimento do que a divindade requer, visto que para nós isso são revelações! O que varia entre as correntes religiiosas é a forma de crer e no que crer, mas aí já é um outro debate, o de qual corrente religiiosa tem razão, que creio nao ser o tema aki!

Gabriel Orciole 1. Primeiramente que está não é uma argumentação sobre divindades e sim sobre questão de utilizar um texto de forma figurativo ou literal

2. Que normalmente pelo fato dos teístas não possuírem argumentos válidos este não conseguem explicar a existênci
a de deus, tanto porque não compreendem os aspectos cerebrais e psicológicos que o obrigam a acreditar em determinada ideologia. O que sente é apenas uma prova de que o que sentimos serve apenas para dar sentido aos objetos a nossa volta, assim como tais processo dão sentido ao que você acredita.

3. Não é uma questão de eu crer, mas sim de utilizar logicamente os argumentos sem utilizar de interpretações equivocadas para satisfazer uma crença pessoal. Portanto não creio no que digo, estou utilizando a lógico e interpretação adequada. Isso de sua parte é uma falácia e também como conheço bem os argumentos teístas, está utilizando um argumento de último recurso como forma de manter válida o que acredita, mas isso é normal pois é uma questão inconsciente, fora de seu controle da qual lhe obriga a satisfazer aquilo em que acredita

Jacson Caetano de Souza Mas neste caso específico se não tomarmos tb a questão divina e de crença não tem como se discutir a questão de interpretação de texto, vide como citei anteriormente o contexto tb de crença tem que ser levado em consideração para a aplicabilidade das afirmações! E para nós teístas, embora eu admita não sou familiarizado com as questões físicas, fisiológicas e bioloógicas que visam a explicar o processo da fé, eu não tenho problema algum em aceitar que os mecanismos cerebrais e demais processos biológicos e científicos, não só nesse caso específico, como em todos os apsectos materiais, nada mais sejam do que o modo que explicamos do que sejam os métodos de ação divina! (Não precisa e nem quero que acredite, diferentemente de muitos, não sou a favor de proselitismo, apenas estou expondo como vejo o conceito)

Gabriel Orciole em relação a segunda parte você diz: ' Ora mas se temos como sagrados e revelados os livros ', primeiro que não são livros sagrados e não são livros revelados. Tal postura ganhou força com o passar do tempo, e como forma de tentar validar tais relatos a igreja ou ideologia, decidiu dizer que tais relatos eram sagrados e revelações de deus. Quem diz que são sagrados e que são revelações, são vocês teístas como forma de 'validar' o que acreditam.

Você diz: ' é claro que admitimos como tendo conhecimento do que a divindade requer ' > Quem admite? Exatamente, tal admissão acontece com qualquer ideologia que acredita que sua crença é verdadeira. Os judeus dizem o mesmo, os cristãos dizem os mesmo, os budistas dizem o mesmo, os hindus dizem o mesmo e assim por diante. Seu argumento não passa de uma falácia o que demonstra que ela é de cunho pessoal e não racional, caso contrário utilizaria o absurdo de afirmar da palavra 'sagrado' e 'revelação' para satisfazer sua crença. Seu argumento é fraco e invalidado baseado em outras crenças pessoas ao redor do mundo, que utilizam as mesmas palavras que as suas. 

Você diz: ' O que varia entre as correntes religiiosas é a forma de crer e no que crer ' > Isso pode ser explicado psicologicamente, e tal crença é baseada em diversos processos cerebrais que lhe obriga a acreditar que um determinada ideia é verdadeira, porém a forma de crer é baseado nos relatos de cada religião ou ideologia, ou seja, através dos processos cerebrais e da forma como cada religião ou ideologia decidem crer, somente assim você faz sua afirmação, porém, a única coisa que muda de ideologia para ideologia é a forma das Leis, doutrinas e comandos, pois o processo por trás da convicção é o mesmo para qualquer religião. Mais uma vez seu argumento é falacioso.

Você diz: ' o de qual corrente religiiosa tem razão, que creio nao ser o tema aki! ' na verdade após utilizar tanto a palavra 'crer ' e 'acreditar' sim ela se tornou o tema. E posso afirmar com segurança, de que nenhum religião baseada em ideologias são reais ou verdadeiras, e a razão disso é que, são os processos cerebrais de criação de convicções. Esses processo fazem ideias sem qualquer valor pessoal ganharem valor pessoal, fazendo um objeto nulo, se tornar um objeto necessário emocionalmente. 

Novamente está ignorando as implicações e os absurdos de suas afirmações. Sua crença continua de cunho emocional e não racional

Jacson Caetano de Souza coincidentemente eu respondi isso acima mas colo novamente aki embaixo:

Mas neste caso específico se não tomarmos tb a questão divina e de crença não tem como se discutir a questão de interpretação de texto, vide como citei anteriormente o contexto tb
 de crença tem que ser levado em consideração para a aplicabilidade das afirmações! E para nós teístas, embora eu admita não sou familiarizado com as questões físicas, fisiológicas e bioloógicas que visam a explicar o processo da fé, eu não tenho problema algum em aceitar que os mecanismos cerebrais e demais processos biológicos e científicos, não só nesse caso específico, como em todos os apsectos materiais, nada mais sejam do que o modo que explicamos do que sejam os métodos de ação divina! (Não precisa e nem quero que acredite, diferentemente de muitos, não sou a favor de proselitismo, apenas estou expondo como vejo o conceito)

E sim, quando digo admitimos estou me referindo a nós teístas, como eu poderia lançar luz sobre algo de fé comentando com argumentos céticos? Não teria nem logica dentro da propria defesa argumentativa! Mas agora eu vou mesmo! Até a noite 

Gabriel Orciole Você diz: Mas neste caso específico se não tomarmos tb a questão divina e de crença não tem como se discutir a questão de interpretação de texto 

Tal afirmação demonstra o que exatamente? Essa é uma justificativa para tentar defender uma interpretaçã
o equivocada de uma ideia divina. Ou seja, está jogando a existência de deus como algo necessário para fazer algo tão simples como a interpretação equivocada de sua parte para justificar aquilo que acredita. Ou seja, tu sabe se admitir que eram 6 dias literais, está seguindo uma mentira. E isso tem maior peso, tanto porque de forma psicológica tu não consegue se ver sem possuir a crença que lhe traz sentido no momento. Como eu disse anteriormente, sua crença continua de cunho emocional e não racional. Não é necessário deus existir para se fazer uma interpretação de texto e vc sabe bem disto.

2. Você diz: ' vide como citei anteriormente o contexto tb de crença tem que ser levado em consideração para a aplicabilidade das afirmações! '

Não, não tem. Pois se assim o for, também devemos levar em consideração toda ideologia de cunho pessoal, e tal analise demonstraria que seu argumento é falso, já que para dizer que Zeus existe, tudo que tenho que fazer é utilizar a crença pessoal daqueles que acreditavam em Zeus, e Zeus passa a existir. Perceba que 'crer' é de cunho pessoal e emocional, não racional, portanto o que cremos prova que algo existe, mas está somente é válida de forma pessoal, não deforma racional. Quando afirma ser racional, está negando as implicações que invalidam sua posição

3. Você diz: eu não tenho problema algum em aceitar que os mecanismos cerebrais e demais processos biológicos e científicos, não só nesse caso específico, como em todos os apsectos materiais, nada mais sejam do que o modo que explicamos do que sejam os métodos de ação divina! (Não precisa e nem quero que acredite, diferentemente de muitos, não sou a favor de proselitismo, apenas estou expondo como vejo o conceito) 

É exatamente por isso que não sou teístas.Este é exatamente o porque. Mesmo que a verdade esteja debaixo de seu nariz, mesmo que eu tenha demonstrado as principais questões que o levam a acreditar no que acredita, mesmo que eu tenha demonstrado que seus argumentos são inválidos, tu não percebe o quão errado está.

A conclusão pra mim é bem simples:
1. Não consegue admitir que a interpretação do contexto histórico e do autor do texto, é literal
2. Ignorando os princípios da lógica e da argumentação, passa a aceitar que o que acredita está de acordo com os ensinamentos científicos modernos
3. Não possuí capacidade de aceitar que o acredita é de cunho pessoal e não racional
4. Isso o leva a ignorar as implicações do que está dizendo
5. Como consequência o leva a afirmação e aceitação de absurdos.
6. Como acredita que deve ignorar tais absurdos e implicações, continua a utilizar argumentos de último recurso, dos quais são argumentos visando como última tentativa validar aquilo que acredita
7. Como consequência é obrigado a aceitar ainda mais absurdos e invalidar cada vez mais racionalmente seus argumentos.
8. Seu final é baseado em uma posição posição 'eu acredito' que também pode ser traduzido como 'eu quero que isto seja real', mesmo quando não passa de processos comuns em nosso cérebro de criação de uma convicção, assim como o objeto pai ou objeto mãe.

Após analisar todo este debate
1. Seus argumentos são facilmente invalidados
2. Sua posição não se baseia em aspectos racionais, caso contrário teria aceitado de forma rápida sem questionar a questão de interpretação e de contextualização

sua Crença é de cunho Pessoal e não Racional. Deveria guarda-la pra você ao invés de tentar demonstrar que ela é verdadeira e cometer diversos equivocas, aceitação de absurdos e ignorando as implicações de sua posição. Somente assim, tu acredita que possuí razão, quando na verdade está demonstrando o quão fraca sua posição teísta o é de forma racional.

Jacson Caetano de Souza Aonde que nao admiti que a intençao original textual não era literal? Eu disse exatamente o inverso, o q me referia é que mesmo sendo a intenção do autor literal, não quer dizer que ela deva ser aplicada como literal, uma vez que todo o restante do texto faz com que a ideia do literal não se aplique! 

Você falou: Tal afirmação demonstra o que exatamente? Essa é uma justificativa para tentar defender uma interpretação equivocada de uma ideia divina. 

Ora, e qual seria a certa? Temos sim que levar no contexto de crença e fé em que se baseia o texto, como que não? Se todos os restantes de elementos contextuais devem ser aplicados, pq não esse??

Você falou:.....Não é necessário deus existir para se fazer uma interpretação de texto e vc sabe bem disto.... 
Claro, concordo com o fato de interpretar-se um texto nao necessita da existência divina em si, mas sem atribuirmos ao que se acreditava e ainda se acredita, independente de se ter prova da existencia ou nao, deve-se sim levar em consideração o conceito de Deus que se tinha e tem, senão o próprio texto fica sem base para se interpretar, visto que tudo no texto gira em torno desse eixo, a existência e relatos de Deus (independente de prova ou não)

Quanto a sua enumeração de 1 à 8, os comentários láááááá em cima já explicaram esses pontos! Acredito que nao preciso postá-los novamente! Bem sei que é uma batalha empatada para ambos os lados, visto que inutilmente por mais que argumentemos jamais mudaríamos o ponto de vista um do outro, mas daí a dizer que minhas bases argumentativas são desonestas (você não falou assim, mas pega-se esse sentido com base em suas tréplicas) simplesmente por admitir a existência divina ou a veracidade da inspiração nos meus conceitos não é correto, visto que se eu sou em defesa do teísmo, é claro que devo basear minhas explanações nestes conceitos, senão minhas explicações, argumentações e citações seriam desonestas até mesmo para mim e qualqeur outro teísta!!

Jacson Caetano de Souza Aonde que nao admiti que a intençao original textual não era literal? Eu disse exatamente o inverso, o q me referia é que mesmo sendo a intenção do autor literal, não quer dizer que ela deva ser aplicada como literal, uma vez que todo o restante do texto faz com que a ideia do literal não se aplique! 

Você falou: Tal afirmação demonstra o que exatamente? Essa é uma justificativa para tentar defender uma interpretação equivocada de uma ideia divina. 

Ora, e qual seria a certa? Temos sim que levar no contexto de crença e fé em que se baseia o texto, como que não? Se todos os restantes de elementos contextuais devem ser aplicados, pq não esse??

Você falou:.....Não é necessário deus existir para se fazer uma interpretação de texto e vc sabe bem disto.... 
Claro, concordo com o fato de interpretar-se um texto nao necessita da existência divina em si, mas sem atribuirmos ao que se acreditava e ainda se acredita, independente de se ter prova da existencia ou nao, deve-se sim levar em consideração o conceito de Deus que se tinha e tem, senão o próprio texto fica sem base para se interpretar, visto que tudo no texto gira em torno desse eixo, a existência e relatos de Deus (independente de prova ou não)

Quanto a sua enumeração de 1 à 8, os comentários láááááá em cima já explicaram esses pontos! Acredito que nao preciso postá-los novamente! Bem sei que é uma batalha empatada para ambos os lados, visto que inutilmente por mais que argumentemos jamais mudaríamos o ponto de vista um do outro, mas daí a dizer que minhas bases argumentativas são desonestas (você não falou assim, mas pega-se esse sentido com base em suas tréplicas) simplesmente por admitir a existência divina ou a veracidade da inspiração nos meus conceitos não é correto, visto que se eu sou em defesa do teísmo, é claro que devo basear minhas explanações nestes conceitos, senão minhas explicações, argumentações e citações seriam desonestas até mesmo para mim e qualqeur outro teísta!!

Gabriel Orciole Essa argumentação acabou. Se o autor diz 'x' mas vocÊ diz 'y', o que vale é o que o autor diz, e não sua forma equivocada de interpretação. Não importa o quanto diga o oposto disso, um erro não deixa de ser um erro, somente porque deseja ou quer que seja assim. Se não consegue admitir tal posição, demonstra exatamente o que venho demonstrando, sua crença é de cunho pessoal e não racional. Qualquer pessoa através da razão e da lógica, concordariam com meu ponto de vista, já que interpretar dados incorretamente não é culpa do autor do mesmo, mas sim de quem os interpreta. 

Sua posição não se remete a realidade, está cheia de aceitações de absurdos da qual somente assim, ignorando a razão é possível chegar a sua conclusão. O que o autor do texto diz, não muda, mas o que você diz e a forma como interpreta, sim. 

Está batalha não está empatada de forma alguma.
1.Seu lado é o único que
a) ignora fatos
b) aceita absurdos
c) faz apelações e justificativas inadequadas
d) força uma aceitação impossível de ser aceita racionalmente
e) comete erros de interpretação e de contextualização

2. Não percebe que não faz diferença a pessoa ter fé, deus existir ou não, quando se fala de interpretação de texto. Qualquer interpretação não se baseia no que alguém acredita, caso contrário tal analise ficaria tendenciosa ignorando diversos dados importantes. Portanto, quando fazemos uma interpretação de texto, devemos deixar qualquer posição pessoal de lado, seja ela ateísta ou teísta. A Fé ou a falta da mesma é irrelevante ao se interpretar um texto. Não existe 'mas isso' ou 'mas aquilo'. Diferentemente do que pensa, uma interpretação de texto, não pode ser interpretada como bem deseja. Diversas ferramentas da razão nos obrigam a não utilizar nada daquilo que acreditamos e este é um desses casos

Analisando os dois pontos acima: como podemos estar 'Empatados', sendo que seu argumento é o único que está sendo analisado e demonstrado os equivocados do mesmo? Aceito seu ponto de vista como uma forma de apelação para tentar transformar um argumento inválido em um argumento válido. 

Sendo um teísta ou não, isso não muda seu erro de interpretação e de incoerência com o contexto histórico. E isso encerra a questão. Se acredita ou deixa de acreditar neste seu deus, não é meu problema, e não é somente porque tu é teísta que deve usar ou supor que algo é verdadeiro, tu tem que demonstrar o porque é verdadeiro, caso contrário sua afirmação é tão válida quanto a de qualquer pessoa que acredite em contos de fadas, e também que acreditem em qualquer outra religião.

Conclusão

Sua crença é de cunho emocional, e não racional. Sua interpretação está equivocada e isto é um ponto que tu não pode mudar, tanto porque faz parte do contexto histórico e tal contexto está além de posições pessoais, emocionais e até mesmo da fé. Tu pode acreditar que não é assim, mas a contextualização histórica não pode ser interpretada como deseja, portanto você está equivocado e sua posição não deve ser aceita através da razão. 

Boa sorte em sua posição, este debate acabou, pois não consegue analisar coerentemente uma interpretação adequado do contexto histórico e do que o autor de fato queria dizer. Tudo o que disse não passa de justificativas para defender o que acredita, porém, todas são invalidas. Goste ou não goste, certas coisas não mudam segundo sua vontade.

Jacson Caetano de Souza Você diz:

Está batalha não está empatada de forma alguma.

1.Seu lado é o único que
a) ignora fatos
b) aceita absurdos
c) faz apelações e justificativas inadequadas
d) força uma aceitação impossível de ser aceita racionalmente
e) comete erros de interpretação e de contextualização

Quais fatos ignorei? Tentei pautar tudo que foi questionado e abordade, se esqueci algo nao foi de má fé

Que absurdos se refefe? Os relatos de criação? Isso é questao de fé e tb interpretação! Dizer que sao absurdos tão somente por nao crer ou nao conseguir discerni-los nao os torna absurdos automaticamente (claro que nao os torna verdades absolutas tao somente por isso, mas aí é que está ,qualquer afirmação a esse respeito seria inverídica)

Apelações e justificativas inadequadas! Ora, como isso poderia ser? O fato de vc nao concordar como o meu ponto de vista nem aceitá-lo como correto não o torna automaticamente incorreto, sendo que dentro do argumento ele se sustenta propriamente!

Força uma aceitação impossivel de ser aceita racionalmene! Nessa aki eu admito que me perdi pra perceber do que vc está se referindo exatamente!

Comete erros de interpretação e de contextualização!
Desculpe mas tudo que fiz foi levar em conta a contextualização, inclusive a da fé e crença vigente na epoca em que foi escrito e que tb deve ser aplicada e não só o contexto etmológico, gramatical e de sintaxe!

Mas agora é de verdade, eu vou voltar apenas as 21:00  Fiquem na paz! Não é pq não concordamos que não foi um privilégio conversar contigo! Fica bem, e até depois 


Gabriel Orciole Ignorar a lógica e a razão para satisfazer uma vontade e desejo pessoal.
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