Aceitar Absurdos
Uma das formas de analisarmos se
alguém está sendo injusto em sua argumentação, é a utilização de absurdos.
Quanto mais absurdos a pessoa aceita, mais distante da verdade ela fica.
Quanto menor o conhecimento,
quanto menor a maturidade, maior a chance do individuo se utilizar de absurdos,
seja ele ateu, teísta, agnósticos e etc.
Um dos exemplos que tenho em
debates com teístas é a utilização do argumento pessoal e da fé. Como muitos
deles ignoram as implicações para poderem utilizar tal argumento, eles mal
percebem que estão aceitando o absurdo de dizer que todos os deuses são
verdadeiros, pois se a fé é válida para o deus cristão ela também é valida para
o deus muçulmano, assim como para o judaico e islâmico.
Como tendem a ignorar o absurdo
que aceitam, nem percebem que existe um denominador em comum, capaz de gerar o
sentimento de certeza e também de intensificar uma ideia até que ela se torne
uma verdade absoluta. Como desejam que aquilo que sentem seja tão valido quanto
o método científico, se esquecem que o método científico não se baseia em ter
fé e muito menos aceita absurdos.
Existem diversos outros argumentos
que ao analisarmos a aceitação de absurdos, podemos perceber se a pessoa está
sendo honesta.
Esses dias encontrei na Internet
uma frase assim:
- Porque os ateus se acham mais
inteligentes que os teístas?
A pessoa ao utilizar tal pergunta,
nem percebe que colocou todos os ateus na mesma categoria, aceitando o absurdo
que todos os ateus são assim. Mesmo que a pessoa não queira ter dito essas
palavras desta forma, o erro continua ali. A aceitação do absurdo continua ali
também.
Quanto mais absurdos uma pessoa
aceita, mais distante da verdade ela se encontra.
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