A muito tempo ouvi uma história,
da qual me intrigou. Uma pessoa decidiu fazer a prova, estudou como louca, de
dia e também de noite. Mas com um porém, a pessoa não se sentia confortável e
confiante em relação ao resultado. Como o resultado ainda não tinha saído,
então ela pede oração a deus para que ela tenha passado.
Bem, alguns dias depois ela
descobre que passou em primeiro lugar. É claro que está pessoa é inocente e foi
comemorar dando glórias e deus e transformou algo comum em um testemunho como
se fosse uma libertação ou algo do tipo que os religiosos tendem a fazer.
Uma pessoa jogou essa história na
minha cara e disse que era uma prova da existência de deus. Chocado eu fiquei,
principalmente por ver a inocência desta pessoa para tentar manter aquilo que
ela acreditava.
Neste caso, tentei explicar da
melhor maneira possível. Analisando a questão, vamos aos pontos importantes:
Ø
A pessoa não se sentia confortável e confiante
com a questão se tinha passado ou não na prova.
Ø
A dúvida de não saber ser era sim ou não, estava
torturando a pessoa.
Ø
Essa tortura psicológica, obrigou a pessoa a
entrar no Vazio emocional.
Ø
O Vazio Emocional obriga a pessoa a tomar alguma
providência, fazer algo que amenize sua dor.
Ø
Para amenizar sua dor ela pede oração e faz
diversas orações.
Ø
As orações aliviam um pouco a responsabilidade,
já que a ideologia que ela segue está direcionada ao prazer, conforto e
confiança, trazendo sentido de vida e etc.
Analisando temos um problema
emocional do qual jamais foi uma questão racional. Qualquer psicólogo poderia
dizer exatamente o que ela estava passando.
Como a busca da pessoa é por
conforto até que ela saiba o resultado da prova, podendo estar sobre o efeito
da ansiedade, quem sabe alguma frustação ou medo, o que são características
humanas, ou seja todos nós já passamos por isso, como a pessoa ainda não possuí este conhecimento,
e nem mesmo sabe como lidar com isso de forma eficiente, complicando ainda mais
que tal pessoa pertence a alguma religião, temos diversos motivos para que a
situação continue a piorar, como vimos, a questão até se tornou um milagre e
uma prova para os teístas de determinada religião.
Bem, a questão racional ignora
completamente o que foi dito acima, analisando tudo com credulidade e com as
respostas adequadas. O lado racional não muda, independente do que o lado
emocional tentar, neste caso.
Por exemplo, se ela acertou todas
as questões, e se ela soubesse disso, ela não teria passado por essa situação,
ou seja, não teria pedido oração, não teria acreditado que foi deus que a fez
passar em primeiro lugar e muito menos a congregação acharia que foi um
milagre.
Agora, como ela não sabia disso, a
duvida de não saber, mas a ansiedade e a falta de conhecimento sobre o mesmo,
levou a pessoa a criar uma tempestade em um copo d’água sem necessidade.
O resultado final não mudou,
independente de quantas orações a pessoa fez. A busca por conforto não mudou o
dia da entrega da prova e muito menos
ela teve uma revelação da nota que tirou. Mas a duvida levou eles a acreditarem
que aconteceu algo especial ou não existia qualquer motivo para isso.
Como eles ignoram questões como as
implicações, eles aceitam absurdos tais como, se deus fez a pessoa tirar maior nota possível então deus é injusto e
interfere no livre arbítrio.
Em outras palavras, além de
aceitar a existência de deus através de um problema de falta de conhecimento e
do fato da pessoa não lidar com suas emoções de forma eficiente, ainda são
obrigados a aceitar absurdos e a criar absurdos como um milagre que jamais
existiu.
A inocência religiosa é o que faz
a religião ser tão bem sucedida.
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