Diversas vezes debatendo sobre
questões sobre a existência de deus, vira e mexe encontro algumas pessoas que
ainda defendem tal posição.
Tanto o determinismo como o livre
arbítrio são questões teístas, como uma forma de tentar explicar a questão da
mente com questões divinas. No começo a ideia de que certas coisas eram
determinadas tinha grande força, mas conforme o passar do tempo, tal conceito
foi trocado pelo livre arbítrio. Agora a religião tinha evoluído novamente para
tentar explicar da melhor forma que sua crença se mante-se intacta.
Agora a responsabilidade era do
ser, ou seja, o mesmo é capaz entre escolher entre deus ou não. Essa é a base
do livre arbítrio do ponto de vista religioso.
Porém existem dois pontos
importantes a serem notados aqui.
Ø
Tais argumentos surgiram antes das importantes
descobertas sobre o cérebro, principalmente sobre o inconsciente.
Ø
O inconsciente, subconsciente e consciente,
derruba tanto o determinismo quanto o livre arbítrio.
No primeiro caso, tais argumentos
tiveram enorme força, tanto porque não existia tanto conhecimento sobre o
cérebro humano. Por exemplo, dentro do Inatismo, eles ainda tentavam explicar
as ideias como inatas.
Como diversos outros argumentos que
deixaram de serem válidos por causa de novos conhecimentos, tais argumentos
sobre o determinismo e sobre o Livre arbítrio deixaram de serem válidos, por
uma questão muito simples. Nenhum deles leva em consideração a importância e os
processos contidos em nosso inconsciente.
Isso porque naquele tempo, eles
não tinham qualquer informação sobre isso, então tentaram da melhor forma que
podiam explicar tais questões. O conhecimento naquele tempo era limitado e não
era, de forma alguma, com o que é atualmente.
Para explicar melhor vamos entrar
na segunda parte da questão. Segundo estudiosos na área, chegaram a concluir
que o livre arbítrio não existe, pois qualquer decisão que tomemos, ela não é
em primeiro lugar consciente, em outras palavras ela é inconsciente em primeiro
lugar e somente depois tomamos tal decisão de forma consciente. A velocidade
medida é de 200 milissegundos, o que é algo muito, mas muito rápido.
Não importa que decisão tome, seja
ela importante ou não tão importante, não é uma questão de escolha consciente.
Isso derruba o livre arbítrio,
pois o livre arbítrio depende de decisões conscientes sem influencias para ser
valido, com tal descoberta da qual somos influenciados e direcionados a tomar
certa decisão antes mesmo de pensarmos em tomar tal decisão, demonstra que não
somos livres para escolher entre A e B, muito menos em seguir a deus ou não
seguir a deus.
Em relação ao determinismo,
derruba a questão da necessidade de deus, pois se tu tem um inconsciente agindo
tomando decisões antes da parte consciente, isso não é provido de deus e muito
menos é necessário deus para explicar. Logo deus não é necessário.
Isso quer dizer que tanto na
questão do livre arbítrio como em questões como o determinismo, as ideias
teístas não possuem tanto valor como eles alegam possuir.
Caso tu seja teísta e queira dizer
que isso não é possível que existe livre arbítrio, aqui vai suas opções para
colocar este argumento por terra:
Ø
Demonstrar que a parte consciente não necessita
da inconsciente para tomar decisões.
Ø
Demonstrar que existe o livre arbítrio
independente do inconsciente.
Acredito que essas são as opções.
Na primeira terá que ir contra o conhecimento moderno demonstrando que qualquer
decisão que tomemos não é um processo inconsciente. E a segunda parte não faço
ideia de como vai demonstrar, já que o inconsciente existe logo nossas decisões
são tomadas antes da parte consciente tomar tal decisão.
E se quiser que eu demonstre que
seu lado está equivocado, será um prazer, tanto porque do meu lado tem uma explicação
muito melhor, enquanto do seu é necessário muito trabalho para demonstrar e se
for possível demonstrar. Algumas pessoas por não conseguirem demonstrar o seu
lado da questão, jogam a responsabilidade para o outro lado, então se quiser
jogar para o meu, fique a vontade, terá uma resposta.
Não é o seu inconsciente que toma a decisão,ele apenas sugere algo,para que seu consiente decida. Porque se não quando eu pensar já estará decidido.e não é assim.
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