Tendo admitido a excelência de
tais máximas, chego a certos pontos em que não acredito que possa concordar,
nem com a sabedoria superlativa, nem om a bondade superlativa de Cristo, tal
como são descritas nos Evangelhos – e posso dizer aqui que não estou
interessado na questão histórica da existência de Cristo. Estou interessado em
Cristo tal como me aparece nos Evangelhos, tomando a narrativa bíblica tal como
ela nos apresenta p e nela encontraremos algumas coisas que não parecem muito sábias.
Por um lado, Ele certamente pensou
que o Seu segundo advento ocorreria em nuvens de glória antes da morte de toda
a gente que estava vivendo naquela época. Há uitos textos que o provam.
Diz Ele, por exemplo: ‘Não
acabareis de correr as cidades de Israel, sem que venha o Filho do Homem’. E
adiante: ‘Entre aqueles que estão aqui presentes, há alguns que não morrerão,
antes que vejam o Filhos do Homem no seu reino’ - e há uma porção de lugares em que é bastante
claro que a vida dos que então viviam.
Essa era a crença de seus
primeiros adeptos, constituindo a base de uma grande parte de Seus ensinamentos
morais. Quando Ele disse: ‘Não andeis inquietos pelo dia de amanhã’ e outras
coisas semelhantes, foi, em grande parte, porque julgava que a sua segunda
vinda seria muito breve e que, por isso, não tinha importância os assuntos
mundanos.
Conheci, na verdade, cristãos
acreditavam que o segundo advento era iminente. Conheci um pároco que assustou
terrivelmente a sua congregação, dizendo-lhe que o segundo advento estava, com
efeito sumamente próximo, mas s membros de seu rebanho se sentiram muito
consolados quando viram que ele estava plantando árvores em seu jardim.
Os primeiros cristãos acreditavam
realmente nisso, e abstinha-se de coisas tais como plantar árvores em seu
jardim, pois que aceitaram de Cristo a
crença de que o segundo advento estava iminente. Não foi tão sábio como alguns
outros o foram – e, certamente, não se mostrou superlativamente sábio.
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